A idéia da formação de um coral no Centro Espírita Batuira, há algum tempo era acalentada pela Diretoria da Casa.

Alguns maestros foram consultados, porém, frente às várias exigências, propostas e objetivos diferentes, tudo voltava ao nada.

No ano de 1994, na comemoração do “Dia das Mães”, a Sra. Maria Alice Maciel Pizzato, trouxe as crianças da Evangelização Infantil que, formando o Grupo de Música, apresentou-as em número que a todos agradou.

Tão logo encerrou-se a homenagem às mães, foi formalizado à Sra. Maria Alice, o convite para que estruturasse com os adultos, um trabalho, a formação de um grupo apto a cantar na casa, frente à seus vários eventos e atividades.

Definia-se aí o objetivo do futuro coral:- apresentar-se no Centro Espírita Batuira.

Divulgou-se a idéia, marcou-se o dia dos ensaios - quinta-feira das 18:45 às 19:45h. antes do estudo da noite. Seis ou sete vozes femininas, uma ou duas masculinas, iniciaram os exercícios com canudinhos, vocalização de escalas, tudo muito simples, em uníssono, sem acompanhamento e que, ainda assim, a todos entusiasmava.

A Sra. Regente, frente às suas próprias limitações, buscou aprimorar-se, integrando, intercambiando-se com outros corais já existentes. Traz exercícios novos, técnicas de aquecimento, seleciona vozes, classifica-as, incorpora acompanhamento de violão e em agosto desse mesmo ano o grupo está formado com vinte componentes.

A Diretoria escolhe um padrão identificador, definindo que toda apresentação do agora constituído “Coral do Centro Espírita Batuira” se iniciaria e se encerraria sob os acordes da Aleluya de W.A. Mozart (do Moteto “Exaltate, jubilate”), bem como a bata em crepe azul marinho, ornada pelo peitilho rendado branco.

Paralelo, as crianças da Evangelização, passaram a constituir o “Coral Infanto-Juvenil”.

Nessas andanças, chega 1.995 e é marcada a primeira apresentação para o dia 22 de Janeiro, dia de Batuira, o patrono espiritual da Casa. Sob a regência da Sra. Maria Terezinha Biaggi, “Além do Arco-Íris”, “Suíte dos Pescadores”, “Chorinho”, bem como a “Aleluya”, constitui-se o ponto alto da festa.

Na busca do crescer, soma-se a vinda da pianista Srta. Nélia Nery Paterno, que não só atém-se ao teclado, mas traz partituras que enriquecem o repertório.

Nas apresentações cada vez mais elaboradas, em julho, convites para cantar fora do Centro começam a chegar. Levados à Diretora esta define que, se o Coral tiver disponibilidade, o Centro Espírita não se opõe, desde que o compromisso com a Casa não seja prejudicado e a apresentação não referencie evidências pessoais por exemplo: títulos que alguém vá receber, casamentos, solenidades de formatura, enfim, eventos onde o coral figuraria no destaque de individualidades.

Nos anos que se sucedem a pianista, flautista e arranjadora Sra. Suzana Samorano, integra-se ao grupo; adquire-se instrumentos e acessórios, equipamento de som, praticáveis, sala e armários próprios ao lado das técnicas vocais mais aprimoradas, leitura musical, ensaios em separado buscando na união delas a harmonia que constitui o “Coral do Centro Espírita Batuira” onde os trinta e dois componentes, configuram as três vozes que se alteiam nas cinqüenta peças do atual repertório.

As apresentações prosseguem em Ribeirão Preto ou outras cidades, nas atividades em outras casas espíritas, encontros de corais, noites de arte, hospitais, work-shop, asilos, círculo operário, sanatórios, lares para idosos ou crianças, programa de ajuda à famílias carentes, festividades alusivas ao fim de ano, abertas enfim à todos espaços que acreditam que a música exteriorizada na harmonia das vozes, no equilíbrio do som, sutiliza o sentimento, envolvendo quem canta e quem ouve a divisar convites para que se perceba em si a paz e a alegria que são plenas e que envolvem a vida.

Se você deseja fazer parte do Coral basta comparecer ao Centro Espírita nos dias acima e se inscrever estamos precisando de sopranos, contraltos e barítonos.

Para mais informações fale conosco:

Email: cebatuira@cebatuira.org.br

Confira Nosso Lançamento (31/10/2013)