Untitled Document
 
Olá! CONECTE-SE AO CEBATUIRA ou CADASTRE-SE!
Untitled Document
Sua cesta está vazia
Rua Rodrigues Alves, 588
Ribeirão Preto - S.P.
Cep: 14050-090 - Vila Tibério

Centro Espírita Batuíra Favoritos Centro Espírita Batuíra FACEBBOK
 Home   Centro Espírita   Estudos   Efemérides   Mensagens   Reflexões Espíritas   BELE  Loja Virtual  Contato 
 
Estudos Imprimir voltar
O Livro dos Médiuns  |  Segunda Parte Das Manifestações Espíritas   |  Capitulo VI - Manifestações Visuais   |  01/10/2004
ENSAIO TEÓRICO SOBRE AS APARIÇÕES - PARTE 3
Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.

SEGUNDA PARTE

DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS

CAPITULO VI

MANIFESTAÇÕES VISUAIS

Estudo 39 - ENSAIO TEÓRICO SOBRE AS APARIÇÕES
Itens 108

           Allan Kardec prossegue estudando o fenômeno das aparições, agora fazendo algumas considerações sobre um sistema - um conjunto de hipóteses para explicar determinados fenômenos - especial para as manifestações visuais de Espíritos: o sistema dos Espíritos glóbulos.

           Segundo este sistema, a visão de Espíritos por supostos médiuns nada mais seria do que um fenômeno óptico, isto é, uma ilusão decorrente de uma falha da transmissão da luz através dos órgãos receptores (de luz), o aparelho óptico. Essas alucinações visuais limitam-se em geral à percepção de luzes, cores, pontos luminosos ou escuros no campo visual, o que diferirá das alucinações de ordem neuropsiquiátricas, que consistem na visão de objetos conhecidos ou não, com forma, cor, tamanho, profundidade e até movimentos bem definidos. Esse tipo de alucinação será estudado a seguir, ainda neste capítulo de O Livro dos Médiuns.

           Considerando agora o aparelho óptico que nos permite enxergar, observaremos que sua função é a de captar a luz ambiente irradiada por fontes primárias - que possuem luz própria - ou secundárias - que refletem a luz de fontes primárias. Além disso, o sistema óptico deve transformar as informações luminosas em impulsos elétricos (neurais) para o sistema nervoso e, daí, reconstruir psiquicamente a informação visual para o Espírito.

           Para essa função, destaquemos algumas estruturas importantes: o globo ocular, o nervo óptico e o cérebro. No globo ocular, observamos alguns componentes importantes para a captação e adaptação dos raios luminosos do meio externo para sua posterior decodificação.

Alguns raios luminosos emitidos pelo objeto são captados pelo globo ocular. Atravessam a córnea, uma estrutura altamente transparente, cuja função é servir de um meio refratário para direcionar corretamente os raios luminosos para a pupila (a "menina dos olhos"). Esta é a abertura da íris, cuja função é regular o grau de dilatação do orifício pupilar, ou seja, abrir a pupila num ambiente escuro e retraí-la num ambiente muito claro. Passando pela pupila, os raios luminosos atingem a retina, o componente fundamental para a transdução do sinal luminoso em impulso nervoso (elétrico). Nesse trajeto, a luz é conduzida por dois meios líquidos: o humor aquoso, da córnea à íris e o humor vítreo, da íris à retina. A retina é a camada mais interna do globo ocular, composta de dez subcamadas de células, que captam a imagem reproduzida e a convertem em impulsos eletrofisiológicos às fibras nervosas, com as quais está conectada. Estas se reúnem num só feixe, formando o nervo óptico, um de cada lado, que seguem para cérebro. Depois de algumas "estações cerebrais", a informação visual chega ao córtex cerebral, no pólo occipital, chamado justamente de córtex visual. As informações então são processadas e integradas para gerar a sensação de forma, cor, profundidade e movimento.

Dessa forma, para a formação da imagem na retina e daí para o cérebro é necessário que todas as estruturas estejam íntegras e funcionantes. Se ocorrer alguma perturbação (leve ou importante), a imagem pode não se formar perfeitamente. Além disso, estímulos mecânicos ou de outra ordem podem gerar estímulos sobre essas vias, não necessariamente relacionados com uma fonte luminosa real. Porém a sensação será visual. Essa é a base para as ilusões ou alucinações visuais de natureza óptica.

           O Codificador do Espiritismo, no item 108 de O Livro dos Médiuns, aponta algumas explicações para a formação dessas imagens estranhas e sem significados. Menciona Allan Kardec, "discos luminosos", "moscas amauróticas", "centelhas", etc. Hoje, a semiotécnica também menciona "moscas volantes", "escotomas" e outros.

           Em verdade, todos os dias ocorrem espontânea e fisiologicamente fenômenos ópticos, muito aproveitados por "ilusionistas" em apresentações públicas. As centelhas ou moscas volantes podem ser decorrentes do excesso de luminosidade do ambiente, quando as pupilas ainda não se fecharam suficientemente. Um "ponto cego" todos possuem no ponto da retina para onde convergem as fibras ópticas para formar o nervo óptico (disco do nervo óptico). Em geral esses tipos de fenômenos são extremamente transitórios ou o córtex adaptou-se a ponto de suprimi-los.

           Obviamente, acometimentos patológicos da córnea, íris, humor aquoso ou vítreo, retina, nervo óptico e córtex visual podem provocar sinais e sintomas típicos, clinicamente diagnosticados. Escotomas ou manchas negras no campo visual sugerem uma provável lesão da retina ou dos nervos ópticos; moscas volantes, pontos luminosos duradouros ou "chuviscos" sugerem hipertensão intracraniana; além de muitos outros.

           De qualquer forma, e seja lá o que for, essas imagens, por mais que se movam ou façam piruetas no campo visual, estão longe de ser fenômenos mediúnicos. Todo efeito mediúnico possui como causa um ser espiritual inteligente que se manifesta com alguma intenção. "Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente", dizia Allan Kardec, e "todo efeito sem inteligência tem uma causa não inteligente". Assim, essas ilusões ópticas grosseiras jamais poderão ser confundidas com fenômenos mediúnicos, inteligentes e intencionais. É preferível, pois, restringir-se a observar com cautela antes de especular, para não alimentar os incrédulos, "já naturalmente dispostos a procurar o ridículo".

Matheus Artioli Firmino
Outubro / 2004
 
Bibliografia:
KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns: 2.ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap VI - item 108 - 2ª Parte PORTO, Celmo Celeno - Semiologia Médica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001 - Cap. 11, 12 e 13
 
ENVIE SEU COMENTÁRIO
ADICIONAR AOS FAVORITOS
 
Documento sem título
 
  Menu
  Estudos
 Estudos Obras Básicas
ESTUDOS BATUIRA  O Livro dos Espíritos
ESTUDOS BATUIRA  O Livro dos Médiuns
ESTUDOS BATUIRA  O Evangelho Segundo o Espiritismo
ESTUDOS BATUIRA  O Céu e o Inferno
ESTUDOS BATUIRA  A Gênese
 Estudos sobre evangelização e mocidade
ESTUDOS BATUIRA  Evangelização Infantil
ESTUDOS BATUIRA  Mocidade Espírita Batuira
 Estudos temáticos
ESTUDOS BATUIRA  Estudo Evangélico
ESTUDOS BATUIRA  Ciência Rumo ao Espiritísmo
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Home
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Centro Batuira
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Loja Virtual
BATUIRA RIBEIRAO PRETO BELE
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Mensagens
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Poesias
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Reflexões Espíritas
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Coral
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Batuira em Coral
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Contato
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Onde estamos
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Calendário C.E.B.
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Programação Especial
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Mapa do site
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Canal Batuira
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Meu Cadastro
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Meus favoritos
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Meus Pedidos
BATUIRA RIBEIRAO PRETO Minhas Participações
BATUIRA RIBEIRAO PRETO LGDP
   
   
 
 
Receba nosso Newsletter
Receba nossas mensagens, calendário e estudos por e-mail
enviar
 
Untitled Document
  Centro Espirita Batuira Favoritos   Centro Espirita Batuira FACEBBOK
 Copyright 2024 | Centro Espírita Batuira- Todos os direitos reservados.          by vianett