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Estudo da Mediunidade  |  Mediunidade   |  Mediunidade e Animismo:   |  01/11/2001
O PROBLEMA DE MEDIUNIDADE
 Devido à maior divulgação da Doutrina Espírita, um número crescente de pessoas busca a Casa Espírita esperando encontrar solução para seus diferentes problemas, muitos dos quais são erroneamente associados à mediunidade, fazendo com que esta seja confundida com um quadro patológico, por exemplo, com insônia, irritabilidade constante, dor de cabeça, sintomas esses representando a aproximação e influência de Espíritos desencarnados.

Muitos centros recebem essas pessoas e as encaminham para reuniões mediúnicas, desconsiderando o "lado psicológico" que as mesmas trazem. Outras vezes, classificam estes casos como sendo "obsessão" e as encaminham para reuniões de desobsessão. O Livro dos Espíritos nos ensina que os encarnados não são seres destituídos de vontade, ou seja, passivos no processo de influência mediúnica. A vontade do encarnado estabelece seus vínculos espirituais. Portanto, no processo da influenciação mediúnica, o ser humano é totalmente ativo, exercitando o seu livre-arbítrio.

Não adianta submeter uma pessoa ao "desenvolvimento" mediúnico ou às sessões de desobsessão, se ela não for sensibilizada a modificar seus comportamentos, se ela não se educar, se não se conhecer.

A maioria dos "problemas" de mediunidade é problema de caráter pessoal. Mediunidade não é problema, é importante fator de aperfeiçoamento do Espírito.

           Qual a origem desses conceitos sobre a mediunidade? O que sustenta essas idéias?

Com certeza, a desinformação, opiniões apressadas, desejo de proselitismo, de criar e manter estados de dependência entre essas pessoas e a casa espírita, reforçando a velha ideia de que mediunidade é punição para aquele que não deseja trabalhar; transformada em "calvário", estrada de difícil vencida, onde se encontram dores e sombras, a mediunidade torna-se então uma punição utilizada pelas Leis Divinas para justificar os infratores ou para convocá-los ao caminho da retidão.

Desse modo, propaga-se a ideia de que mediunidade mal desenvolvida, médium que se nega a trabalhar, produz todo tipo de "revezes da sorte", dificuldades sócio-econômicas, problemas de saúde, "desgraças" ao lar, e, às vezes, ate´a morte...

           Como aclarar tal situação?

Relembrando conceitos e definições que estão em "O Livro Dos Médiuns":

           "Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium..." (questão 159)

Nesta definição, o verbo "sentir" expressa a idéia básica sobre a mediunidade: um sentido psíquico, de ordem paranormal, capaz de ampliar a capacidade do ser humano assegurando-lhe condições de servir de instrumento para a comunicação do Mundo Espiritual com o Mundo Material.

           Allan Kardec também registrou:

           "...Essa faculdade é inerente ao homem. Por isso mesmo não constitui privilégio e são raras as pessoas que não a possuem pelo menos em estado rudimentar. Pode-se dizer, pois, que todos são mais ou menos médiuns..." (questão 159)

A capacidade mediúnica é considerada uma percepção inerente à estrutura psíquica das criaturas; por isso é que a encontramos nos mais diferentes níveis de consciência da humanidade. Ela não é moral, mas a moral do médium é que responde pelo seu uso. Ela é simplesmente uma das funções psicofisiológicas do Homem, podendo ser enquadrada como um dos sentidos que o Espírito encarnado utiliza a fim de manifestar-se e desenvolver-se, gradativamente, para a plenitude da Vida.

           Continuando, Kardec faz uma ressalva:

           "...Usualmente, porém, essa qualificação se aplica somente aos que possuem uma faculdade mediúnica bem caracterizada, que se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva..."(questão 159)

           Ou então a questão 221: " A faculdade mediúnica é indício de algum estado patológico ou simplesmente anormal?

           _ Ás vezes anormal, mas não patológico. Há médiuns de saúde vigorosa. Os doentes o são por outros motivos."

           Outro aspecto importantíssimo a ser considerado: Quem é o médium?

Um Espírito, ou seja, um ser que sente, pensa, quer e atende ao seu:

• Planejamento Reencarnatório- a sua existência é um fato programado com características próprias, o que, perante as Leis Divinas, o torna herdeiro de si mesmo;
• Ambientação Reencarnatória: a família, o trabalho, o contexto social, a situação financeira etc;

e que, devido ao processo mental, está em constante relação com outras mentes encarnadas e desencarnadas, estabelecendo processos que conhecemos por influenciações espirituais, através das quais se estabelecem vinculações por naturais processos de afinidade.

           Qual a finalidade da mediunidade segundo a DOUTRINA ESPÍRITA?

 Porque sempre estamos pensando, esses processos são constantes, ininterruptos, caracterizando o "todos somos médiuns", ou seja, a mediunidade está em nós como uma faculdade natural, na base de todas as nossas relações, sendo chamada de mediunidade generalizada. Constantemente atraímos e somos atraídos por mentes que estão em conformidade com o nosso pensar do momento, caracterizando estados alterados de percepção, de humor, de disposição física, muitos semelhantes aos estados associados aos sintomas mediúnicos.

A mediunidade também se expressa de modo mais intenso, sempre baseada na relação de sintonia mental, em pessoas que possuem sensibilidade bastante acentuada, caracterizando a mediunidade de serviço, através da qual o médium não desfruta apenas as vantagens da mediunidade generalizada, pois se vê investido de uma missão mediúnica a que os Espíritos deram o nome de mediunato.

           Portanto, encontramos:

• MEDIUNIDADE NATURAL (Generalizada) - um instrumento para o progresso do Espírito.

• MEDIUNIDADE DE SERVIÇO (Mediunato) - podendo aparecer sob a forma de mediunidade atormentada em razão do pretérito do próprio médium, devendo receber tratamento adequado, mas será também um instrumento para o progresso do Espírito;

• SINTOMAS DE FUNDO MEDIÚNICO - alterações de comportamentos que tratadas coerentemente, com a utilização da terapia do Evangelho de Jesus e se necessário, com acompanhamento terapêutico adequado, desaparecerão, permanecendo apenas o resultado de experiências que certamente levam ao crescimento espiritual.

O Centro Espírita deve oferecer através do estudo e prática da Doutrina Espírita, meios para despertar o Ser, sensibilizando-o para que se comprometa consigo e com a Vida.

           "A mediunidade à luz do Espiritismo é bendita prova para o Espírito liberar-se de problemas complexos (...), onde o Ser se alça das baixas vibrações para as faixas superiores da Vida."

           E as dores e dificuldades a vencer ?

           "Não decorrem do fato mediúnico, mas antes dos débitos do médium, efeito da sua leviandade, invigilância e ações negativas, que ora lhe pesam como justa carga de que se deve liberar como as demais criaturas, mediante esforço e sacrifício, renúncia e amor." 
           "Cada médium é um Espírito em luta com as suas conquistas e deficiências".

           Pode a mediunidade tornar-se um problema ?

           "Abandonar uma enxada, é deixá-la ao tempo, abandonar a faculdade mediúnica, não cuidando dela, é abandonar-se, pois ela não deixa de existir, como todas as suas implicações" (companhias espirituais afins, efeitos no organismo físico e perispiritual, ...etc).

           A mediunidade é, por si mesma, uma aptidão neutra. O seu uso sempre estará conforme a moral daquele que a possui. Daí ser preciso uma ética para o seu exercício saudável.

           Como o Espiritismo orienta o uso da mediunidade ?
       
Enraizada na estrutura espiritual do indivíduo, a mediunidade necessitará de exercício e correta aplicação - conforme a programação individual. Com o Espiritismo, a mediunidade será praticada dentro de uma ética, visando à educação do Espírito. Assim, ele (o Espiritismo) oferecerá uma metodologia e recursos para a viabilização do exercício de automatização e para o despertar quanto à responsabilidade do médium na aplicação de seus recursos mediúnicos, conferindo-lhe oportunidade de discernimento através do,

• Estudo consciente e sistemático
• Trabalho metódico, - na vida social, cumprindo com os seus deveres
• Cultivo da vigilância e da oração
• Prática da caridade no seu sentido elevado
           
" Nunca será demais que os médiuns se voltem para a reflexão, o silêncio interior e mergulho mental nas lições do Evangelho em que haurirão inspiração e resistência para as contínuas lutas contra o mal que, afinal, reina dentro de todos nós".

Concluindo, é preciso compreender que mediunidade não é problema e sim, solução. Para que ela adquira a característica de problema, aquele que a possui está, talvez, se perdendo em processos naturais da vida, nos quais encontra desafios que, se bem enfrentados, fazem a diferença entre Ter problema e Ser problema.

Emmanuel, na lição No Serviço Cristão, afirma: "Não adianta guardar a certeza na sobrevivência da alma, além da morte, sem o preparo terrestre na direção da vida espiritual".

Sendo, então, cada um de nós um Espírito em luta com as suas conquistas e deficiências, reconhecemos em tudo isso, a mediunidade com Jesus, como o recurso salutar que Deus nos oferece agora, desde já, a fim de que possamos acordar o coração para a responsabilidade de viver, e, então, nos preparar adequadamente frente aos desafios por nós mesmos programados….desde antes.

Tereza Cristina D'Alessandro 
Novembro / 2001
 
Bibliografia:
• KARDEC, ALLAN - O Livro dos Médiuns, Cap XIV e XVIII- FEESP . 2ª ed. São Paulo. 1989.
• FRANCO, DIVALDO P. - Enfoques Espíritas, pelo espírito Vianna de Carvalho, Lição 21 Considerações sobre a Mediunidade, LEAL, 3a. Ed. 1980. • O "Problema de Mediunidade" - editorial da SBEE, 1989. 
• INCONTRI, DORA - A Educação segundo o Espiritismo - 1ª Parte - Cap. I A Natureza Humana. FEESP, 1ª edição. 1997. 
• NEVES, J.; AZEVEDO, G.; CALAZANS, N.; FERRAZ, J. "Vivência Mediúnica - Projeto Manoel P. de Miranda", Cap. 1 - Conceitos. LEAL. 1ª edição. Salvador. 1994. 
• Xavier, Francisco C. - Pão Nosso, pelo Espírito Emmanuel, FEB, 15ª edição, 1992.
 
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