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Evangelização Infantil     |  01/04/2009
TEATRO: TEMA A CARIDADE
TEMA:

CARIDADE (adaptação da lição numero 20, “A caridade desconhecida”, do livro Jesus no Lar)

OBJETIVO:

Levar as pessoas a compreender que caridade não consiste só nas coisas materiais que distribuímos, mas, também, no amor, no tempo, no carinho que dispensamos aos outros.

PERSONAGENS:

Mãe Rose
Filhos
Marcela - 12 anos,
Mariana - l1 anos,
Marina - 9 anos
Tia Lúcia
Filhos
Heloisa - 9 anos,
Samuel - l0 anos
Avô: Sr. Alfredo
Pai: Paulo
Amigos
Daniel
Diego
Laura
Arlete

CENÁRIO:

Uma sala de jantar

CENA I
Mãe entra cantando, coloca a mesa para o café e chama pelo pai (que esta sentado em uma cadeira lendo o jornal) e pelas filhas (que estão no quarto)
Mãe — Papai, o café esta na mesa! (e chegando perto da porta do quarto, grita) — Meninas venham tomar café!
Meninas — estamos indo mãe!
Mãe, filhas e avô sentam-se, neste instante batem à porta. Marcela atende:
— Oi tia Lucia! 
— Oi querida, tudo bem?
— Tudo.
— Oi, Helô! Oi, Samuca!
Lucia cumprimenta o pai, a irmã, Mariana e Marina. 
Lucia — Bom dia papai, como esta?
Sr. Alfredo — Bem filha!
Lucia — E você minha irmã, tudo bem?
Rose — Tudo, graças a Deus! E olhando para as crianças. — E o meu beijo?
Heloisa e Samiel beijam a tia e o avô e cumprimentam as primas.
Rose — Vocês chegaram na hora, acabei de passar o café.Crianças... tem aquela bolachinha que vocês adoram! (e dirigindo-se às filhas):
Rose — Mariana pegue uma xícara para sua tia e para seus primos, e Marina, apanha a lata de bolachas, por favor! 
(Sentam-se, e Rose dirigindo-se novamente a irmã:
Rose — Lucia, esta tudo bem mesmo? Estou estranhado você por aqui assim tão cedo!
Lucia — Na verdade não estou bem! Não dormi nada esta noite. Precisava conversar com alguém!
Rose — Mas o que aconteceu minha irmã?
Lucia — Ah, Rose, o Julio e eu, brigamos outra vez! (levantado-se e andando de um lado para o outro) Não agüento mais, ele esta sempre nervoso, parece que é o único que tem problemas, qualquer coisa que eu falo ele já vem com duas pedras na mão! Ah, eu estou cansada!
Rose — Lucia, seu marido esta passando por um momento difícil, procure entender.
Lucia — Ah, Rose, mas o fato dele estar num momento difícil não lhe dá o direito de me ofender, de me tratar com grosseria.
Rose — Sim, concordo com você, mas devemos entender que ele esta transtornado, desequilibrado e se você não procurar permanecer calma e ajudá-lo, seu lar se transformará num campo de batalha.
Marcela — Ah eu não entendo você, mamãe! A tia esta magoada com o tio e a senhora. o defende? 
Mariana e Marina — É, só falta dizer que o tio é bom!
Heloisa e Samuel — É mesmo!
Rose — Não queridos, bom nenhum de nós é, e nem Jesus aceitou ser chamado de Bom. Mas todos nós temos qualidades e o tio não é diferente.
Sr. Alfredo — A sua mãe tem razão meninas! E ela não o está defendendo, só está procurando ser justa. E depois crianças, procurem aprender bem o que vou falar: “Não é caridoso falar de alguém que está ausente e não pode ao menos defender-se”.
Sr.Alfredo para Lucia: — Minha filha, sua irmã tem razão, procure ter mais paciência, compreensão, não se esqueça da prece e tenha certeza de que tudo isto vai passar. Confie! 
Rose levanta-se, abraça a irmã e diz:
— E quando se sentir cansada, triste, faça como hoje, venha tomar um café conosco, conversar, espairecer. Estaremos sempre aqui, não é papai?
Marcela levanta-se, e abraçando o avo e a mãe diz:
— Esse é meu avô, essa é minha mãe! 
Bom gente, vocês nos dão licença porque está na nossa hora. (chama pelas irmãs, apanham as mochilas e despedem-se do avô e da mãe enquanto a tia apanha sua bolsa, levanta-se e diz):
Tia Lucia — Eu também preciso ir, estou melhor graças ao carinho de vocês. (despede-se do pai, chama pelos filhos, enquanto Rose levanta-se também e diz):
Rose — Eu vou aproveitar a companhia de vocês e ir até o mercado.
(as três saem, Sr.Alfredo senta-se numa cadeira e lê o jornal)

CENA II

Mãe está colocando o almoço na mesa quando chega o marido.
Rose — Paulo espere dois minutinhos mais, a batata está quase pronta! - Ah, você lembrou-se de passar na farmácia?
Paulo — Ora, não sei porque você espera que eu faça alguma coisa para você, no meu horário de almoço! Já saio atrasado da firma, pego um transito horrível e ainda chego aqui o almoço não está pronto!
Rose — Nossa,calma!
Paulo — Calma, calma... eu não estou nervoso! E quer saber? Perdi a fome! (vai saindo e falando) — é só cobrança, é só perturbação!
Rose para o pai — o Sr. entendeu alguma coisa? Sabe pai, às vezes penso que se eu fosse trabalhar também, o Paulo ficaria menos sobrecarregado, menos nervoso. Ele tem chegado muito tenso em casa.
Sr.Alfredo — Filha, você abraçou o lar. Faça seu trabalho muito bem feito, com boa vontade.
Ajude seu marido na educação moral da sua família. E o importante é você não se ofender, não revidar quando ele se mostrar agressivo. Lembre-se sempre de que, quem agride não esta bem, esta doente e precisa da nossa compaixão. Continue recebendo-o com carinho, com bom humor, tranqüilizando-o com relação aos assuntos da casa, procurando ouvir em silêncio suas queixas, incentivando-o a manter os pensamentos calmos, como você tem feito até agora, creia, é a melhor ajuda que você pode dar a ele. 
Rose — Ah papai, que seria de mim sem o senhor!
Neste instante as crianças entram esbaforidas da escola.
Marcela - Mãe, você não sabe o “bafo” que aconteceu na escola hoje!
Mariana e Marina — É mesmo, mamãe!
As três cumprimentam o avô:
Oi,vovô! (da um beijo no avô)
Rose — O que aconteceu, filha?
— Um garoto fez xixi nas calças na aula de ciências, mas acho que ninguém viu, só eu. De repente, uma menina que estava pondo água em um aquário, jogou toda a água em cima dele, dizendo que tinha tropeçado. O menino nem achou ruim! Por que será que ela fez isso?
Avô — Marcela, acho que não foi só você que viu o xixi do menino. Você não percebeu a intenção da colega?
Marcela — Não vovô!
Avô — Ela teve um gesto muito bonito. Fazendo isso, ela evitou que o menino passasse por um vexame maior ainda, caso a classe inteira visse. Como está muito em falta, hoje em dia, a solidariedade entre as pessoas, nós não entendemos certas coisas. Jogando a água, ele ficaria todo molhado e ninguém perceberia que ele tinha feito xixi. Isso, crianças, foi um ato de caridade da parte da menina. Com certeza, ela sabia como é difícil passar por momentos assim e quis ajudar o colega, entendeu?
Mariana — Puxa, vovô, eu não pensaria em fazer isso!
Avô — É, minhas netas, existem várias maneiras de praticar a caridade.
As três meninas — (abraçando carinhosamente o avô) Ei vovô, só você mesmo! 
Rose — Meninas, vocês poderiam fazer companhia para seu avô, enquanto vou ao Banco?
As três — Claro mamãe, pode ir!

CENA III

Rose encontra-se com uma amiga no caminho.
Rose — Olá, Arlete, que prazer revê-la! Como vai?
Arlete — Oi Rose, que bom encontrar uma amiga, não estou me sentindo nada bem, acabei de receber uma notícia tão desagradável!
Rose — Posso te ajudar em alguma coisa?
Arlete — Sim, eu gostaria muito de conversar, se não for te atrapalhar.
Rose — De jeito nenhum, podemos conversar.
(Coloca-se uma musica de fundo, enquanto as duas gesticulam, movimentam os lábios, como se conversassem, alguém passa por umas duas vezes, mostrando um relógio como se a conversa demorasse horas). Desliga-se a musica e as duas se despedem:
Arlete — Rose, você não imagina como foi bom essa nossa conversa. Ajudou-me muito! Obrigada. abraça a amiga).
Rose — Não tem por que agradecer foi um prazer te reencontrar.
(Rose volta para casa)
Sr.Alfredo — Filha, você demorou, eu já estava preocupado!
Rose — Pois é, papai, encontrei a Arlete aquela minha amiga de escola, o Sr. lembra-se dela?
Sr.Alfredo — Sim, me lembro!
Rose — O Sr. acredita que eu nem cheguei ir ao Banco? Ela estava tão desesperada com uma porção de problemas que eu não tive como não ouvi-la e tentar ajudá-la de alguma forma.
Marcela — Já sei, o que a Sra. tinha que fazer no Banco, ficou para amanha!
Rose — É minha filha, o problema da Arlete era mais urgente que o meu.
As três meninas — Ei, mamãe, só a senhora mesmo! 
Nesse momento batem à porta.

CENA IV

Rose atende - Olá, meninas, tudo bem? Entrem! 
— Olá, dona Rose, tudo bem e a Sra.? A Marcela está?
Rose — Marcela! O Daniel, o Diego e a Laura estão aqui!
Marcela — Oi gente, vieram buscar o caderno? E pedindo para a irmã: - Marina, pega aquele caderno de capa vermelha, que está em cima da cama, por favor!
Enquanto Marina burca o caderno, elas conversam: 
Rose — Crianças, fiquem para lanchar com a gente!
Diego — Obrigada Dona Rose, mas hoje temos que chegar logo em casa! Vamos embrulhar os presentes de natal que iremos entregar na creche.
Mariana — Mamãe, você viu que bacana? A família da Laura, do Daniel e do Diego junta dinheiro o ano todo para levarem presentes de Natal para as crianças que ficam na creche.
Rose — É mesmo, que coisa boa!
Daniel — É bom mesmo, a gente se sente super bem! Nessa época do ano nossa casa fica em festa!
Marcela — Mamãe, nós poderíamos ir ajudar a embrulhar os presentes?
Laura — Sim, dona Rose, seria ótimo as meninas irem conosco.
Rose — Está bem! (despedem-se e as crianças saem)
Rose senta-se pensativa, com o olhar distante.
O Sr. Alfredo levanta-se e aproxima-se e pergunta:
— Filha, o que foi, você parece preocupada!
Rose — Não, fiquei pensando no trabalho bonito que muitas pessoas fazem na época do Natal.
Sr.Alfredo — E isso é motivo para se entristecer?
Rose — Fiquei pensando em mim, o que tenho feito de bom para os outros?
Sr.Alfredo — Ora, você faz muitas coisas boas sim, e não é só em época de Natal! Você mantêm a harmonia do lar, compreende e ampara seu esposo, estimula sua filha ao bem, a responsabilidade, cuida de mim com carinho!
Rose — Não papai, eu quero dizer sobre fazer algo além do lar.
Sr.Alfredo — Ora, e quem é que vive conversando, refletindo com sua irmã, com as amigas, com as vizinhas?
Sabe minha filha, nós nos enganamos, achando que a caridade consiste só nas coisas materiais que distribuímos. A caridade se expressa na alegria e no bom animo com que procuramos contagiar os tristes e aflitos, na paz, felicidade e confiança que irradiamos no lar, no trabalho, na escola e na sociedade em que vivemos. 
Você ouviu as garotas dizerem que a casa delas fica em festa na época do Natal. È importante distribuir o pão e o agasalho. Mas você pode fazer mais do que isto! Continue amparando, esclarecendo, confortando o próximo, dando do seu tempo, do seu amor, transformando todos os dias do ano em Natal e você estará no caminho da Caridade desconhecida.
 
Maria Sueli Bertoldi Pereira
Abril / 2009
 
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