“Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o benefício não fosse como por obrigação, mas espontâneo." - Paulo (FILÊMON, 1:14)

Enquanto o espírito estagia nos reinos inferiores da criação é compulsoriamente forçado a executar tarefas fundamentais no cumprimento das leis divinas contribuindo, mesmo que inconscientemente, para que o Espírito, já na condição de ser inteligente da criação, possa exercitar experiências que o levarão a compreender a razão de seu existir.

Assim, nessa tarefa de construir, as pedras são utilizadas como alicerces, os vegetais – na forma de madeiras extraídas das árvores – transformam-se em vigas de sustentação ainda, em muitos casos, arrastadas e transportadas por animais, que através de seus sofrimentos, submissamente, colaboram para que o ser humano tenha condições melhores para progredir.

             

Só o Bem constrói, espontaneamente.

A tarefa primordial do espírito é construir o seu próprio destino – a perfeição moral – e neste mundo tem as benditas oportunidades de corrigir equívocos, retificar rotas; mas isto só ocorrerá se conscientizar-se de quem é e para onde vai.

Essa conscientização somente acontecerá se perceber quais são suas imperfeições morais, quais as origens de suas causas e constatará que elas estão em discordância com as leis divinas e como consequência o levam à dor e ao sofrimento.

Para perceber-se como Espírito é necessário que se auto-análise, reflita, medite e descubra suas imperfeições morais que o prendem à inferioridade e o impedem de evoluir.

A Lei de Deus é o Amor e que só pode ser exercida através do outro, do próximo, fazendo-lhe todo bem.

Emmanuel recomenda: “Reflete, pois, na liberdade íntima e pessoal de que dispões para fazer o bem, amplamente, ilimitadamente, constantemente...”

Libertemo-nos das amarras. Evoluamos! Acrescentamos nós.

 Adelino A. Chaves Jr.