“A vida exprimindo os desígnios do Criador, assumirá para contigo atitudes adequadas às atitudes que assumes para com ela.”

De acordo com A Justiça Divina, a vida devolve para a criatura de conformidade com o que dela recebeu.

O livre-arbítrio dá ao ser humano a liberdade para tomar decisões e determinar suas ações.

Diante de várias opções oferecidas por uma situação real, a pessoa pode escolher uma racionalmente e agir livremente de acordo com a escolha feita. Essa atitude exige capacidade de discernir e liberdade interior.

O livre-arbítrio é progressivo e relativo, sendo uma conquista evolutiva, e com ele aparece um fator moral, que é a responsabilidade ou necessidade de enfrentar as consequências dos próprios atos, que a Lei impõe a todos.

A liberdade de decidir e agir existe antes da ação ser executada, porque depois disso a pessoa prende-se aos efeitos das causas que gerou. É a lei de causa e efeito ou ação e reação, que está intimamente ligada a liberdade de decisão e ação.

Fica claro que a liberdade de escolher existe na fase inicial de nossos atos, na fase de causa; feita a escolha e colocada em ação, entramos no domínio dos efeitos, da reação. É por isso, que cada um será recompensado segundo as suas obras, porque elas, as nossas obras boas ou ruins, sempre nos acompanharão.

Ao pensar e agir, liberamos forças e ficamos sujeitos ao retorno delas, nesta ou em outra vida, não temos o poder de extinguir os efeitos da volta sobre nós, mas, podemos atenuá-los se mudarmos de conduta, se atuarmos em outra direção com esse intuito.

A proposta da lição é que prestemos atenção em nossas atitudes, porque elas determinarão o tipo de vida que teremos.

“É assim que dor ou alegria, paz ou inquietação, merecimento ou desvalia, sombra ou luz, em nosso caminho, será sempre salário moral, de acordo com as nossas próprias obras.”