“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a sublimidade seja da virtude de Deus e não de nós” - Paulo (II Coríntios, 4:7)

Podemos redefinir a expressão acima como: A perfeição pertence somente a Deus e o tesouro que temos (Doutrina Espírita) está em vasos de barro (que somos nós).

             “Não te furtes a transmitir os dons do Evangelho.” Aconselha Emmanuel.

Mais do que transmitir a mensagem cristã, através do Espiritismo, para que o ouvinte/leitor/espectador a assimile e a pratique é fundamental que o divulgador a aplique em si, para que por meio do exemplo possa demonstrar a excelência do tesouro que possui.

O divulgador da Boa Nova mais do que dizer tem que fazer.

A divulgação é oportunidade de estudo e reestudo, leitura e releitura, aprendizado e reaprendizado, para que através da repetição possa incutir em si a mensagem de Jesus e ao cair levantar-se e com as próprias mãos construir o melhor.

Ao errar analisar as causas do equívoco reconsiderar e corrigir-se para seguir adiante.

Mesmo doente encontrar forças para encorajar-se, superando-se, e aos que lhe ouve, que também têm dificuldades, para prosseguirem na tarefa redentora.

Caluniado, menosprezado, perseguido, insultado, em meio a todas as fraquezas humanas e vicissitudes diárias seguir com bom ânimo, melhorando-se a cada dia e tendo a honra de – mesmo como vaso de barro – transportar o tesouro chamado Doutrina Espírita.

Nunca devemos confundir a Doutrina Espírita com as pessoas que a divulgam. A Doutrina Espírita é irretocável. As pessoas são pessoas.

Não basta ensinar é preciso fazer, exemplificar! Para que – um dia – deixe de ser vaso de barro e se transforme em estrutura inquebrantável para acolher todo Amor de Jesus.