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O Céu e o Inferno  |  Segunda Parte - Exemplos Capitulo I   |  O passamento   |  01/11/2005
O PASSAMENTO - 5
Item 6 a 13 - .....O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. Demo-nos pressa em afirmar que esse estado não é geral, porquanto a intensidade e duração do sofrimento estão na razão direta da afinidade existente entre corpo e perispírito. Assim, quanto maior for essa afinidade, tanto mais penosos e prolongados serão os esforços da alma para desprender-se. Há pessoas nas quais a coesão é tão fraca que o desprendimento se opera por si mesmo, como que naturalmente; é como se um fruto maduro se desprendesse do seu caule, e é o caso das mortes calmas, de pacífico despertar. (1)

A desencarnação é um processo de libertação do Espírito imortal. Quando o corpo morre, o Espírito está pronto para libertar-se, pois "não é a partida do Espírito que causa a morte do corpo; esta é que determina a partida do Espírito;"( 2) . No processo do desencarne a liberação energética do corpo físico e do perispírito, que se encontravam dela impregnados, desde o primeiro instante da concepção, realiza-se de forma suave ou abrupta de acordo com a sua distribuição, que é peculiar a cada ser, a cada órgão, a cada célula; há nos centros vitais ou de força, maior atividade vital e pontos de ligação com maior densidade entre o Espírito-perispírito e o corpo físico, como por exemplo, no centro coronariano. "(...) A alma se desprende gradualmente, não se escapa como pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam, não se quebram. (3)".

Dois fatores ocorrem paralelamente e seqüenciais à morte sempre vinculada às circunstâncias e ao grau evolutivo do Espírito desencarnante : o desprendimento do corpo físico; a perturbação do Espírito.

O desprendimento em geral acontece de forma lenta por esgotamento do fluido vital nos casos de envelhecimento natural, doenças crônicas, etc,assim o desligamento já vinha se fazendo quando ocorreu a morte. Por outro lado quando da morte violenta: acidentes, desastres, assassinatos, suicídios, ou seja, de forma abrupta determinando a incapacidade funcional orgânica definitiva, a morte corresponde ao início do processo desencarnatório cuja duração dependerá do total esgotamento do fluido vital .Com os Espíritos evoluídos ocorre que o momento da morte corresponde ao da libertação, mas, ao contrário, quando o Espírito têm seu perispírito ainda muito densificado, ficam presos ainda ao corpo, após o cessamento das atividades orgânicas e até mesmo sua decomposição. No item 9 CAPITULO I de O Céu e o Inferno,comenta Allan Kardec ...." Em se tratando de morte natural resultante da extinção das forças vitais por velhice ou doença, o desprendimento opera-se gradualmente; para o homem cuja alma se desmaterializou e cujos pensamentos se destacam das coisas terrenas, o desprendimento quase se completa antes da morte real, isto é, ao passo que o corpo ainda tem vida orgânica, já o Espírito penetra a vida espiritual, apenas ligado por elo tão frágil que se rompe com a última pancada do coração. Nesta contingência o Espírito pode ter já recuperado a sua lucidez, de molde a tornar-se testemunha consciente da extinção da vida do corpo, considerando-se feliz por tê-lo deixado. Para esse a perturbação é quase nula, ou antes, não passa de ligeiro sono calmo, do qual desperta com indizível impressão de esperança e ventura. No homem materializado e sensual, que mais viveu do corpo que do Espírito, e para o qual a vida espiritual nada significa, nem sequer lhe toca o pensamento, tudo contribui para estreitar os laços materiais, e, quando a morte se aproxima, o desprendimento, conquanto se opere gradualmente também, demanda contínuos esforços. As convulsões da agonia são indícios da luta do Espírito, que às vezes procura romper os elos resistentes, e outras se agarra ao corpo do qual uma força irresistível o arrebata com violência, molécula por molécula." ( 4).
O homem não possui de seu senão o que pode levar deste mundo. O que encontra ao chegar, e o que deixa ao partir goza durante sua permanência na Terra; mas, uma vez que é forçado a abandoná-lo, dele não tem senão o uso e não a posse real. Este será muito afetado se os bens que cultivou não forem outros que não os de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais; eis o que traz e o que leva, o que não está no poder de ninguém lhe tirar, o que lhe servirá mais ainda no outro mundo do que neste; dele depende ser mais rico em sua partida do que em sua chegada, porque daquilo que tiver adquirido em bem depende sua posição futura.
Ao contrario, quando o Ser ainda encarnado, tinha uma relação de usuário da matéria e não de proprietário e se espiritualizou durante a vida, continua Allan Kardec no item 11 do mesmo livro :- "Quão diversa é a situação do Espírito desmaterializado, mesmo nas enfermidades mais cruéis! Sendo frágeis os laços fluídicos que o prendem ao corpo, rompem-se suavemente; depois, a confiança do futuro entrevisto em pensamento ou na realidade, como sucede algumas vezes, fá-lo encarar a morte qual redenção e as suas conseqüências como prova, advindo-lhe dai uma calma resignada, que lhe ameniza o sofrimento.Após a morte, rotos os laços, nem uma só reação dolorosa que o afete; o despertar é lépido, desembaraçado; por sensações únicas: o alívio, a alegria! " (5) Entretanto na morte violenta as sensações não são precisamente as mesmas.Nenhuma desagregação inicial há começado previamente a separação do perispírito; a vida orgânica em plena exuberância de força é subitamente aniquilada. Nestas condições, o desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e sente, e pensa, e acredita-se vivo, prolongando-se esta ilusão até que compreenda o seu estado. Este estado intermediário entre a vida corporal e a espiritual é dos mais interessantes para ser estudado, porque apresenta o espetáculo singular de um Espírito que julga material o seu corpo fluídico, experimentando ao mesmo tempo todas as sensações da vida orgânica. Há, além disso, dentro desse caso, uma série infinita de modalidades que variam segundo os conhecimentos e progressos morais do Espírito. Para aqueles cuja alma está purificada, a situação pouco dura, porque já possuem em si como que um desprendimento antecipado, cujo termo a morte mais súbita não faz senão apressar. Outros há, para os quais a situação se prolonga por anos inteiros. É uma situação essa muito freqüente até nos casos de morte comum, que nada tendo de penosa para Espíritos adiantados, se torna horrível para os atrasados. No suicida, principalmente, excede a toda expectativa. Preso ao corpo por todas as suas fibras, o perispírito faz repercutir na alma todas as sensações daquele, com sofrimentos cruciantes.(6)
Considerando que a consciência é do Espírito, ao deixar o corpo, tem imediatamente consciência de si mesmo? Tentando elucidar essa questão, Allan Kardec inquiriu os Espíritos e deles recebeu o esclarecimento de que "(...) A consciência é do Espírito e após a morte corporal, ele passa por um período variável de perturbação, de acordo com o estado moral da alma".(7)

Seria este estado de perturbação normal? Como é este estado?

A literatura espírita é rica em depoimentos como por exemplo as mensagens, enviadas pelos desencarnados aos seus familiares, por intermédio de Francisco Cândido Xavier, relatadas no livro Nossa Vida no Além, confirmando as questões 163 a 165 de O Livro dos Espíritos (8). Comentando sobre o estado de perturbação pelo qual a alma passa após a morte, de acordo com a elevação de cada um, em tempo variável,o estado de torpor manifesta-se como um sono profundo, irresistível, arrasador, a que se entrega o Espírito, no momento da morte, podendo permanecer nele por breves horas, dias, meses ou longos anos.Um exemplo deste fato é a mensagem de Carlos Alberto Andrade Santoro, jovem de 20 anos, falecido de acidente de avião, enviada em 11/3/1977:

"(.....) Chorei, dentro de uma imobilidade que eu não saberia descrever, e, em seguida, notei que mãos de enfermagem me anestesiavam. Era o sono, o sono da bênção, porque, entre a morte do corpo e o renascimento na Vida Espiritual, Deus colocou um desmaio providencial. Quando acordei, me vi sem qualquer ligação com nosso amigo Denizart ( falecido também no desastre) e com a nossa gente amiga de Votuporanga" (9)

O estado do Espírito por ocasião da morte pode ser assim resumido: Tanto maior é o sofrimento, quanto mais lento for o desprendimento do perispírito; a presteza deste desprendimento está na razão direta do adiantamento moral do Espírito; para o Espírito desmaterializado, de consciência pura, a morte é qual um sono breve, isento de agonia, e cujo despertar é suavíssimo (10) .

- O estudo desperta-nos para que cada qual trabalhe na sua renovação, reprima as tendências inferiores e eduque as paixões em prol do futuro, visto como, Espírito imortal que é identifique-se com a vida espiritual , encaminhando para ela as aspirações .
Devemos considerar a vida atual sob um ponto de vista que satisfaça ao mesmo tempo à razão, à lógica, ao bom senso e ao conceito em que temos a grandeza, a bondade e a justiça de Deus. Considerado deste ponto de vista, o Espiritismo, pela fé inabalável que proporciona, é, de quantas doutrinas filosóficas que conhecemos, a que exerce mais poderosa influência. (11)

Laurelucia Orive Lunardi
Novembro / 2005
 
Bibliografia:
Kardec ,Allan, " Céu e Inferno" Segunda Parte,capitulo I item 4 e5. KARDEC, Allan. "A Gênese". 22ª ed. Trad. Guillon Ribeiro. 1980, pg. 215. KARDEC, Allan. Da Volta do Espírito, Extinta a Vida Corpórea, à Vida Espiritual. In: - O Livro dos Espíritos. Trad. de Guillon Ribeiro. 57 ed. Rio de Janeiro, FEB, 1983. Parte 2ª ,questão 155, p. 114.-115 - Allan ,Kardec , " Céu e Inferno" Segunda Parte,capitulo I item 9 Allan ,Kardec , " Céu e Inferno" Segunda Parte,capitulo I item 11 Allan ,Kardec , " Céu e Inferno" Segunda Parte,capitulo I item 12 Kardec Allan "O Livro Dos Espíritos "- 76a. ed. - questão 163 Xavier Chico Nossa Vida no Além A Vida Triunfa, caso 14; Viajores da Luz, 1ª carta-mensagem, p.17 Allan ,Kardec , " Céu e Inferno" Segunda Parte,capitulo I item 13 Allan ,Kardec , " Céu e Inferno" Segunda Parte,capitulo I item 14
 
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