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O Céu e o Inferno  |  Segunda Parte - Exemplos Capitulo I   |  O passamento   |  02/05/2005
O PASSAMENTO - 1
   1. A certeza da vida futura não exclui as apreensões quanto à passagem desta para a outra vida. Há muita gente que teme não a morte, em si, mas o momento da transição. Sofremos ou não nessa passagem? Porisso se inquietam, e com razão uma vez que ninguém foge à lei fatal dessa transição. Podemos dispensar-nos de uma viagem neste mundo, menos essa. Ricos e pobres, devemos todos fazê-la, e, se for dolorosa a franquia, nem posição nem fortuna poderíamos suavizá-la.(1)

O conceito de morte, no que diz respeito ao corpo material constituiu-se por muito tempo na certeza da cessação total e permanente de todas as funções vitais.(2) Que sinais seriam esses? No passado, era fácil para os médicos diagnosticar a morte: bastava verificar se o doente respirava, visto que de todas as funções fisiológica esta é essencial.A única da qual o corpo humano não pode prescindir por mais do que uns poucos minutos, pois o cérebro humano pode sofrer danos irreversíveis quando privado de oxigênio por quatro ou cinco minutos. Os diferentes tecidos que compõem o organismo carnal apresentam diferentes resistências à falta de oxigênio, resultando assim que a morte é fenômeno de alta complexidade, não se restringindo ao último suspiro, como antigamente se considerava.O coração é um dos órgãos mais resistentes a anóxia (falta de oxigênio); capaz de bater por muitos minutos até mesmo fora do corpo, quando retirado cirurgicamente. Não apenas o coração continua a bater dentro do peito, mas as unhas e os cabelos crescem, as células do revestimento interno do aparelho digestivo e da pele ainda se multiplicam e muitos hormônios, enzimas e proteínas são produzidos por minutos e até horas depois do instante que se convencionou chamar de morte.Quando do aparecimento dos primeiros aparelhos de ventilação mecânica, que permitem manter vivas pessoas incapazes de respirar por conta própria, foi necessário estabelecer outros critérios para caracterizar a morte. Assim clinicamente houve uma evolução do conceito morte: da constatação de ausência de respiração para uma série gradual de valores na qual certas atividades do sistema nervoso central valem mais do que todas as outras do organismo.

Em 1959, Mollaret e Goulon(3), dois médicos franceses introduziram o termo "o coma irreversível" que caracterizava pacientes que haviam perdido a consciência, todos os reflexos do tronco cerebral, a capacidade de respirar sem a ajuda de aparelhos e que apresentavam eletroencefalogramas em linha reta, característicos da ausência de ondas cerebrais. Esta definição considerava o tronco cerebral como o centro das funções cerebrais humanas, porque sem ele o organismo perde a capacidade cognitiva e a possibilidade de fazer movimentos voluntários ou reagir a estímulos do ambiente. Sem atividade no tronco cerebral, a vida humana podia ser considerada extinta. Entretanto os cientistas(4) mostraram que mesmo na ausência do tronco cerebral em funcionamento, coma, respiração mantida por aparelhos, o coração continua a repetir seus movimentos, garantindo acesso de oxigênio ao resto do organismo para as atividades inerentes à vida vegetativa.Hoje a tendência é aceitar-se a morte encefálica, traduzida como aquela que compromete irreversivelmente a vida de relação e a coordenação da vida vegetativa, diferente, pois, da morte cerebral ou cortical, que compromete apenas a vida de relação(2).Entretanto sob o aspecto do corpo material a busca de um razoável conceito ético de morte continua, procurando critérios médicos simples, objetivos, transparentes, universais e acessíveis.

Considerando que a morte, independentemente da classificação clinica ou ética que se dê ocorrerá para todos, ricos ou pobres, cultos ou ignorantes E como comenta Allan Kardec neste item(1) "que ninguém foge à lei fatal dessa transição " Espiritualmente o que é a morte? Como se processa a morte do corpo físico em relação ao espírito? È isto que trata este capitulo do livro Céu e Inferno.

Léon Denis(5) afirma: É pelas correntes magnéticas que o perispírito se comunica com a alma. É pelos fluidos nervosos que ele está ligado ao corpo. Esses fluidos, posto que invisíveis, são vínculos poderosos que o prendem à matéria, do nascimento à morte e, mesmo nos sensuais, assim o conservam, até a dissolução do organismo. O que indica que os cientistas estão no caminho certo quando consideram morte encefálica como um indicativo de morte material, pois a ligação com espírito se desfaz na ausência deste contato).

Comenta Allan Kardec(1), "Há muita gente que teme não a morte, em si, mas o momento da transição."
São várias as razões que levam os homens a temer a morte, este temor é natural quando não se tem um esclarecimento suficiente a respeito da vida futura. Durante a Idade Média, marcada pela forte influência da religião, a população ocidental foi fortemente influenciada pelo Catolicismo, que considera a vida depois da morte estando circunscrita na crença de um Céu, de um Inferno e de um Purgatório. Dependendo de seus atos, ele é dirigido para cada um desses lugares circunscritos nos espaço(6).Como uma vida virtuosa plena é algo que dificilmente se alcança em uma única existência, a dedução que se faz é que o destino geral de quase todos que morrem é a dor infinita. Muitas vezes, por não conseguir a tal virtuosidade, em um mecanismo de defesa, o homem nega até mesmo o seu lado racional caindo no materialismo, fazendo com que a morte lhe represente o fim de tudo: da existência, do ego, da individualidade. Um terrível destino para um ser pensante.

Um outro aspecto a se considerar é a resistência em acreditar na existência de outras fontes de prazer ou mesmo em descobri-las. O que leva o homem a fixar seus desejos nos prazeres mais elementares como comida, bebida, sensualidade, entre outras; a perda destes prazeres, do mesmo modo que o sentimento de perda da casa, família e amigos alimenta o temor da morte.

Para eliminar este temor, é necessário adotar a perspectiva espiritual sobre a vida, de maneira a contrapô-la com a material. Somos seres espirituais e estamos temporariamente na vida material. Não existem duas vidas distintas, separadas, independentes.Há, pelo contrário, uma só vida, que se caracteriza por duas etapas.A primeira, no mundo espiritual, sobrevive a tudo, preexiste ao nascimento na carne. A segunda é após o nascimento, no mundo corpóreo, no chamado mundo material ou físico.AS duas etapas, no entanto, são correlatas.Reagem, interferem, sobrepõem-se uma sobre outra incessantemente - informam os Instrutores Espirituais, esclarece a Codificação(7).

De acordo com o Espiritismo, não há mistério, não há privilégios regendo a vida no plano subjetivo, ou espiritual.
Além da morte, a posição evolutiva é que determina o estado da alma desencarnada - negativo ou positivo, feliz ou desventurado(8). E nas palavras de Emmanuel(9):

           A morte é o retrato da vida.

A verdade revelará na chapa do teu próprio destino as imagens que estiveres criando, sustentando e movimentando no campo da existência.

Se desejas alegria e tranqüilidade, além das fronteiras de cinza do sepulcro, semeia, enquanto é tempo, a luz e a sabedoria que pretendes recolher, nas sendas da ascensão espiritual.

Laurelucia Orive Lunardi
Maio / 2005
 
Bibliografia:
1. Kardec, Allan, " Céu e Inferno " Segunda Parte, capitulo I item 1. 
2. França - GV - Medicina Legal, 5ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 1998. 
3. Mollaret, P e Goulon, M - Le coma dèpassé, Revue Neurologique, 1959, 101:3- 15. 
4. Eelco Wijdicks - The clinical practice of critical care neurology. 2003; Oxford University Press. 
5. Léon Denis, " Depois da Morte ", 3ª parte, item XXI, pág. 176. 
6. KUBLER-ROSS, E. Morte - Estágio Final da Evolução. Rio de. Janeiro: Record. 
7. Martins Peralva, " Estudando o Evangelho. " 
8. Martins Peralva " O Pensamento de Emmanuel - - Pág. 238". 
9. Francisco Candido Xavier, Emmanuel; " Plantão de Paz ".
 
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