O Espírito João, autor da mensagem escreve, nos três primeiros parágrafos às mulheres, e, nos dois últimos a todos, homens e mulheres.

Conclama a mulher rica, “que não tem de empregar o seu tempo nos trabalhos da casa”, a dedicar algumas horas ao serviço do próximo, na confecção de roupas para os necessitados.

Hoje, apesar de grande parte das mulheres trabalharem também fora do lar, não precisando ser rica, para ter alguém em casa fazendo alguns trabalhos domésticos, muitas podem estar enquadradas nessa situação de poderem dedicar algumas horas por semana ao serviço do próximo, o que hoje está sendo considerado “trabalho voluntário”, em todos os campos de atividades, o que demonstra um grande progresso moral da humanidade.

E ele conclama - e isso também serve para as não ricas – à economia nos gastos com a família, utilizando o que sobra para auxiliar os que têm menos.

Se todos, não só as mulheres, se esforçassem para gastar bem o seu dinheiro, satisfazendo as suas necessidades de conforto, de prazer, mas sem desperdício, sem supérfluos, e usassem essas economias para auxiliar alguém, em comida, em vestuário, em remédio, pagamento de contas de água, luz, auxiliar crianças a estudar, comprando-lhes material escolar, livros, revistas, pagando algum curso, etc., as desigualdades sociais não seriam tão grandes quanto são em nosso país.

Quantas coisas são jogadas no lixo, por não saber como e para onde encaminhá-las a quem necessita, etc.

É caridade economizar para ajudar quem precisa, deixar de comprar algo não tão necessário para ajudar alguém.

O autor conclama também as operárias, as que não dispõem de sobras, de recursos a serem economizados, mas que sentem dentro de si o desejo de auxiliar os que estão em piores situações, também a usarem umas horas do tempo que têm, que é o seu maior tesouro, em atividades de serviço aos necessitados.

Dirige-se às mulheres devotadas a Deus , que não façam , somente, coisas bonitas para suas capelas, seus altares, mas que trabalhem em favor dos necessitados, seus irmãos em Deus.

Podemos também estender esses conselhos às mulheres outras, que não mais abandonam a vida na família para dedicar-se às atividades da religião; que tentam cuidar dos afazeres domésticos, dos maridos, dos filhos, e do seu trabalho profissional., mas que participam também de atividades em instituições religiosas.

Auxiliar sempre que possível as necessidades dos pobres é servir de instrumento de Deus, no aliviar seus sofrimentos e suas dores, levando-lhes a esperança de dias melhores, que virão e a confiança na bondade de Deus.

E ele conclama a todos, poetas, literatos, pintores, escultores, artistas de todos os gêneros, que doem os produtos de algumas de suas obras aos irmãos infelizes.

Todos sempre podem dar algo para aliviar as carências materiais de alguém.

Lembremo-nos de imaginarmo-nos no lugar do necessitado, não importando como ele chegou a essa situação, e o que gostaríamos de receber. Façamos sempre o que estiver em nosso alcance, em nossas possibilidades, não nos omitindo, tendo em vista a imortalidade da alma.

 O CENTRO ESPÍRITA BATUIRA esclarece que permanece divulgando os estudos elaborados pela Sra Leda de Almeida Rezende Ebner após o seu desencarne, com a devida AUTORIZAÇÃO da família e por ter recebido a DOAÇÃO DE DIREITOS AUTORIAIS, conforme registros em livros de Atas das reuniões de diretoria deste centro.