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O Evangelho Segundo o Espiritismo  |  Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita   |  Capitulo XIII   |  01/04/2011
O ÓBULO DA VIUVA
“E estando Jesus assentado defronte ao gazofilácio, observava de que modo deitava o povo ali o dinheiro; e muitos, que eram ricos, deitavam com mão larga. E tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas. E convocando seus discípulos, lhes disse: Na verdade vos digo que mais colocou esta pobre viúva do que todos os outros. Porque todos os outros deram do que tinham na sua abundância, porém esta deu de sua indigência tudo o que tinha, e tudo o que lhe restava para seu sustento. (Marcos, XII: 41a44 - Lucas, XXI: 1 a 4)”

Os homens baseiam os méritos e deméritos dos fatos e dos homens segundo o que lhes mostram seus cinco sentidos, interpretando-os segundo sua inteligência, seus conhecimentos, seus preconceitos, seus valores.

Assim, aos olhos da percepção humana, a viúva deu a menor quantia.

Jesus, porém, pela sua elevação espiritual, percebeu os motivos íntimos que impeliam os ofertantes na doação: vaidade em uns, agradar a Deus para obter favores nesta vida ou após a morte, em outros, agradar aos influentes sacerdotes, e outros mais.

Percebeu o sacrifício da viúva, privando-se do necessário ao seu sustento do dia, numa manifestação de sinceridade da sua fé, num ato de santidade, de suprema renúncia.

 Considerou, pois, no seu julgamento, o valor moral e não o valor material da oferta.

 Não julgou pelo testemunho dos sentidos, mas pelo valor espiritual que todos demonstraram, enaltecendo o menor valor pelos valores morais que expressavam: sinceridade na fé, vontade de contribuir com o que julgava seu dever, desprendimento, esquecimento das suas necessidades no momento, renúncia... (Não me recordo onde li essa explicação, que adotei)

Allan Kardec, lembrando que “a verdadeira caridade faz antes pensar nos outros que em si mesmo”, escreve sobre as pessoas que lamentam não possuir recursos materiais para fazer o bem, porque se os tivessem, os aplicariam em benefício dos necessitados.

Estariam essas pessoas realmente imbuídas da vontade de fazer a caridade, será que não pensariam primeiro em si, para dar aos pobres, apenas o que lhes sobrasse?

Quem tem a preocupação de auxiliar, dando o que lhe sobra, está ajudando quem precisa, mas não pode considerar-se caridoso, um Espírito evoluído, merecedor das bençãos divinas.

Deve, pois, refletir sobre o significado da palavra caridade, como exercício de amor ao próximo, no esforço de desenvolver esse sentimento em si.

Não merece censura quem assim age, como Jesus não censurou os ricos que colocavam no gazofilácio grande quantias de dinheiro, mas deve saber que dar do que sobra não é a verdadeira caridade.

Como podem fazer caridade os que pouco possuem? “... procurar cada qual no seu trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua inteligência, de sua capacidade, os recursos que lhe faltam para realizar suas intenções generosas. Nisso estaria o sacrifício mais agradável ao Senhor.

E Kardec acrescenta que, em geral, as pessoas que sonham possuir muito dinheiro para poder ajudar, sonham com meios fáceis de consegui-lo, como receber heranças, ganhar na loteria, etc.

Lembra, a seguir, das pessoas que pedem aos Espíritos ajuda para essa busca de riqueza, citando o estudo em O Livro dos Médiuns, as questões 294 e 295.

A primeira trata da ajuda dos Espíritos nas invenções e descobertas da ciência, que pode vir aos que a elas estejam dedicando todo seu empenho, pelo estudo e trabalho, quando for chegado o tempo da descoberta ou invenção.

A segunda, sobre tesouros ocultos, “ajuda” usada pelos Espíritos zombeteiros, para divertirem-se com mentiras, pois Espíritos bons estão apenas interessados no progresso moral dos homens, e a valorização do trabalho é uma das condições sine-qua-non do progresso intelectual e moral de todos.

Essas idéias foram despertadas, no início do espiritismo e Kardec escreve que: “O conhecimento mais aprofundado do Espiritismo acalmou a febre das descobertas que, no princípio, toda gente imaginava fazer por meio dele.”

As pessoas que estão interessadas em fazer o bem e não possuem recursos para isso, devem consolar-se com o exemplo do óbulo da viúva, que foi o mais valorizado.

Cita também que não é só com dinheiro que as lágrimas podem ser enxugadas. Quem deseja beneficiar, sempre encontra oportunidade de realizar seu desejo, visto que não existe na Terra, “uma só pessoa, no livre gozo de suas faculdades, que não possa prestar algum serviço, dar uma consolação, amenizar um sofrimento físico ou moral, tomar uma providência útil. Na falta do dinheiro, não dispõe cada qual do seu esforço, do seu tempo, do seu repouso, para oferecer um pouco aos outros? Isso também é a esmola do pobre, o óbulo da viúva.”

Muitas e muitas obras de auxílio aos necessitados têm surgido, principalmente, no Brasil, por pessoas sem recursos financeiros, que se juntam a outras, trabalham em atividades diversas para angariar dinheiro, aprendendo na prática, a solidariedade, a fraternidade, a simplicidade, a generosidade, a humildade...o amor.

Os espíritas que têm como lema “FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO”, não têm nenhuma desculpa para não exercê-la, no seu dia-a-dia, no lar, no trabalho, na rua, no lazer, no centro espírita.

Leda de Almeida Rezende Ebner
Abril / 2011
 
Bibliografia:
KARDEC, Allan -“ O Evangelho Segundo o Espiritismo” 

 O CENTRO ESPÍRITA BATUIRA esclarece que permanece divulgando os estudos elaborados pela Sra Leda de Almeida Rezende Ebner após o seu desencarne, com a devida AUTORIZAÇÃO da família e por ter recebido a DOAÇÃO DE DIREITOS AUTORIAIS, conforme registros em livros de Atas das reuniões de diretoria deste centro.
 
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