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O Livro dos Espíritos  |  Capítulo IV     |  01/10/2013
A INTELIGÊNCIA E INSTINTO – QUESTÕES 71 A 75 - PARTE V
Capítulo IV – III – Inteligência e Instinto – Questões 71 a 75ª

Capítulo I Deus                                          Q. 1 a 16
Capítulo II Elementos Gerais do Universo   Q. 17 a 36
Capítulo III Criação                                          Q. 37 a 59
Capítulo IV Princípio Vital                                   Q. 60 a 75a
 
I Seres Orgânicos e Inorgânicos                   Q. 60 a 67a
II A Vida e a Morte                                           Q. 68 s 70
III Inteligencia e Instinto                                   Q. 71 a 75a

Se o instinto está, por assim dizer, em matrizes espirituais e agem ou atuam de forma simultânea, quais ou como entender os atos inteligentes?
             
São os atos conscientes, isto é, aquelas opções, decisões, ações que se toma com conhecimento de seu valor, utilidade de sua aplicação, lucidez, enfim, na escolha e uso.
             
São voluntários, livres, calculados; obedecem a planejamentos; são deliberados.
             
Por serem suscetíveis às circunstâncias e variações advindas tanto do meio externo como de redefinições íntimas, há todo um novo processo livre exteriorizado em contínuos replanejamentos para melhor adaptação a essas circunstâncias ocasionais, individuais ou coletivas.
            
 A inteligência é variável, individual, por isso mesmo em contínua expansão, mudança, reorganizando-se, processando dados, alternando momentos, circunstâncias, fatos continuamente suscetíveis de progresso. Tudo isso, em detalhes que mais vezes nos escapam, estabelece aquisição de conhecimento, aprendizagem que nesse constante ativamento aprimora a mente forçando a uma amplitude cada vez maior, mais sutil, ampliando a inteligência e, por incrível que pareça, ainda nessa fase atual, acresce ou deixa a experiência, isto é, uma prática da vida, uma habilidade ou perícia que será sempre a resultante da resposta boa ou ruim desta ou daquela tentativa, sinais estes que também se incorporam ao ser, levando-o, quando necessário, a repetir, com enriquecimentos se a resposta foi boa, ou evitar, desviar, substituir, caso não tenha sido satisfatória ou melhor.
             
Os atos instintivos não têm essas características. O patinho, tão logo rompida a casca do ovo, estando ou se vendo próximo ao lago lança-se nele imediatamente nadando com perfeição; reflita-se sobre a precisão da teia da aranha; da abelha com a colmeia; do João-de-Barro executando “providências” que exteriorizam o instinto, inato, perfeito, específico, isto é – espontâneo; sem o ensino ou aprendizagem de passos, sem criatividade para mudanças – característicos em detalhes próprios à cada espécie, que serão executados sem sofrer variações, inovações, durante toda a vida através dos tempos.
             
As aranhas tecem, sem variação alguma, como faziam há milênios, diferente, por exemplo, dos nadadores nas diversas modalidades, dos construtores, engenheiros, variando construções através dos tempos, do meio, dos indivíduos, das culturas, demonstrando inteligência, raciocínio, cálculo, adaptadores, criações, combinações etc.
             
Nada disso é encontrável no instinto que, embora perfeito, prossegue o mesmo, sem o incremento, a variação.
             
Transferindo a permanência desse instinto no homem, recordemos um bebê: recém-nascido, tão logo é levado ao seio materno suga, mama, absorve seu nutriente e o faz espontânea e perfeitamente revelando aquisição de um “conhecimento” inato incorporado ao seu psiquismo básico, essencial à preservação da espécie.
             
Outra situação muito interessante que ressalta esse caráter essencialmente previdente que ele detém, é o fato de “produzir” ou se “exteriorizar” em atos inconscientes que sobremodo predominam nas crianças e nos seres em que a razão é fraca; como que ele “supre” a imperfeição da inteligência provocando os atos inconscientes necessários à conservação do ser. Seria qual o andador com que se amparam as crianças que ainda não sabem andar.
             
Sob essas simples comparações, o instinto, longe de ser produto de uma inteligência rudimentar e incompleta, sê-lo-ia uma inteligência estranha “na plenitude de sua força”, inteligência protetora, supletiva da insuficiência, tanto de uma inteligência mais jovem trabalhando para o seu bem que ainda é incapaz de o fazer por si mesma, como de uma mais madura, porém, momentaneamente limitada no uso de suas faculdades, como se dá com o homem no caso da infância, da idiotia ou de alguma afecção mental.
            
“A Gênese” no seu capítulo II – 24 reflete que na exteriorização do ensino veremos a ação providencial “a sabedoria previdente e a unidade de vistas” que preside a cada movimento instintivo que se efetua sempre para o bem do indivíduo e que quanto menos recurso tem o indivíduo, mais ativa é essa solicitude, sendo, por isso, absoluta nos animais e seres inferiores e menos no homem.
             
Segundo essas reflexões, entende-se o porquê do dizer-se ser ele um guia seguro que nunca se engana.
             
Esclarece a questão 73 do capítulo em estudo, que o instinto não é independente da inteligência, mas uma espécie de inteligência não racional através da qual todos os seres provêm as suas necessidades.
             
Em tese, poderíamos comparar a fase em que hoje estamos, como se o instinto fosse a “memória do computador” caminhando para um dia em que se estabilizará em prefeita harmonia com a inteligência, decorrendo daí o equilíbrio mental e emocional.
             
Não se trata, portanto, de eliminar instinto (inconsciente) pela inteligência (causa), mas, de buscar interação ajustada às necessidade básicas do ser em função do objetivo máximo dos parâmetros evolutivos.
             
 Leda Marques Bighetti
Outubro / 2013
 
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