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O Livro dos Espíritos  |  Introdução do Estudo da Doutrina Espírita   |  Item XVII   |  01/04/2004
CONCLUSÃO DA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA
  Desde as mais distantes eras, ao atingir o homem, desenvolvimento mental que lhe facultava pensar, temeu as manifestações da Natureza, afirmando os estudiosos, residir aí, nesse medo ao desconhecido, a religião ou as religiões, na sua forma pessoal, exterior, mágica nos ritos e rituais.

          Ao surpreender-se indagando, ao perguntar-se porque vivia, o que era a vida, qual a razão da morte, nascia a Filosofia.

Nesse ritmo, nas lutas enfrentadas contra as intempéries e adversidades, de busca em busca, na soma das respostas que se acresciam, suscitando novos porquês, construía, sem perceber a Ciência.

          No encadear dessas experiências divulgava a outros, essa verdade que constantemente se alterava, pois nas trocas, cada experiência era acrescida ou mudada, nas várias descobertas ou comprovações que se somavam em caminhos de conotação místico religiosas.

          A finalidade é atingir a Verdade, tanto pela Ciência, como pela Filosofia, como pela Religião, caminhando rumo a um princípio unificador único que é Deus. Essa convergência exigia uma Doutrina, isto é, um conjunto de princípios que lhes servirá de base.

          Nessa possibilidade de entendimento, a Ciência Espírita, está ao alcance de todos os que se dispuserem estudar suas bases estruturais que levam a perceber a lógica do conjunto, a beleza e grandiosidade da proposta na abrangência do ideal.

          Os fatos psíquicos, que compõem a fenomenologia própria, a parte experimental do Espiritismo, se processam estritamente em perfeito acordo com as leis naturais; surgem, acontecem, se desenvolvem, de acordo, dentro de conhecidas leis físicas e biológicas - por exemplo - se o prof.º Denizard não conhecesse a ação da lei de gravidade exteriorizada nas suas forças gravitacionais, talvez não se interessasse pelas mesas girantes, ou se detivesse, como muitos o fizeram, no interessante, no inexplicável, no maravilhoso. O conhecimento da lei física, aplicados ao fenômeno, vão constituir as mesas que saltam, como ponto de partida para a Doutrina Espírita. O fenômeno era simples - o estudo das causas que o produziam levou ao estabelecimento da teoria, que a seu tempo, forneceria a chave para a decifração de efeitos mais complexos. Nesse caminhar, nesses passos pequeninos de idas e voltas em retomadas constantes o homem vai identificando a ação dessas leis, comprovando utilidade em fins e objetivos que abrem campo à percepção da Realidade Maior, onde Imortalidade e Perfectibilidade constituem a meta gloriosa do Espírito.

          A Filosofia do futuro, caminha para ser uma Filosofia científica, baseada no conhecimento positivo onde guiado por esse espírito pesquisador, observador, experimental, onde o homem na busca, encontrará as ligações que o levarão perceber a causa primeira.

          Nesse objetivo, cada Ciência, contribui a seu modo, com os mais generalizados resultados, uma vez que essa causa, não poderá ou não pode ser atingida por um só ângulo do conhecimento. Na formação da Ciência positiva, trama contínua de fatos, vão se interligando em relações óbvias, certas, realizáveis, demonstráveis.

          Funcionam e se acrescentam como acréscimos impulsionadores, as tentativas, a imaginação, os porquês, como, de que modo, sob que condições etc. etc., preenchendo vazios, demonstrando que a Filosofia não pode se separar do método científico, ainda mesmo, quando os fatos, num primeiro momento, choquem pelo inusitado.

          Avançará com prudência, do conhecido (efeito) para o desconhecido (causa), não admitindo senão deduções perfeitamente lógicas, racionais, comprováveis.

          Quando trabalhar com hipóteses, aí se deterá, apenas em caráter transitório, deixando-as de lado, tão logo se mostrem insuficientes ou contraditórias.

          Sendo a Ciência, sem limites, progressiva, a Filosofia agora cientifica, assimilar-lhe-á essa característica, sendo portanto variável, onde cada parcela do conhecimento, abre campo a nova visão da Realidade que se amplia, sendo impossível retroceder.

          Frize-se que - não são os princípios ou a Verdade que muda - o homem é que, percebendo partes dessa Verdade, posiciona-se em contínuas superações, diríamos, numa projeção elíptica, onde o ângulo seguinte será sempre mais abrangente que o anterior. Não há um desfazer-se de pequenas verdades que se superam, mas o aperfeiçoamento, o aprofundamento de pontos que se sublimam.

          Sem esse entendimento, sem perceber essa mecânica, ao longo da História, essa unidade, recebeu os mais variados nomes, desde Magia dos tempos primitivos, até mistérios, dogmas, onde a busca da explicação lógica era, não só desaconselhada como proibida.

          Com Francis Bacon e René Descartes, vai acontecer aquilo que é conhecido como "revolução metódica" ou "a revolução do método", onde ambos insistem e se posicionam da necessidade de método, isto é, de uma ordem a ser seguida na investigação da Verdade ou de uma Ciência, para alcançar determinado fim. Uma seqüência de fatos racionais que se encadeando, um leva ao outro sempre se abrindo em campos novos, desconhecidos.

 A partir daí os caminhos da Ciência, modificaram-se - já não mais funcionavam as sansões ou explicações das crenças ou da tradição cultural - cabia ao homem, equacionar de novo, os velhos problemas para encontrar respostas mais precisas e seguras.

          Em síntese, desenvolve-se sob essa ótica, o processo geral da evolução humana.
          
Na busca e no ensino do Espiritismo, procede-se como em relação às Ciências comuns: preciso foi passar em revista toda a série de fenômenos passíveis de serem produzidos, começando pelos mais simples até chegar-se aos mais complexos. Ressalte-se que nas Ciências naturais, opera-se sobre matéria bruta, que se manipula a vontade, tendo-se quase sempre a certeza de poder regular-lhes o efeito. No Espiritismo, lida-se com inteligências que têm liberdade e a cada instante dão provas de que não se submetem aos caprichos do experimentador. Ter-se-á portanto, que observar, aguardar resultados, colhê-los aqui e ali, comparar, identificar. Ainda - para que esses fatos sejam obtidos, faz-se necessário a intervenção de pessoas dotadas de faculdades especiais variáveis ao infinito, de acordo com as aptidões dos indivíduos.

Daí a necessidade da teoria, que a Ciência fornece explicando os fenômenos, conhecer as condições que facilitam ou dificultam sua produção, os obstáculos que possa encontrar.
          
É por esse desconhecimento, que muitas pessoas, mesmo diante dos fatos, se conservam incrédulas ou indiferentes. Outras, mediante o raciocínio, à explicação lógica do desenvolvimento de leis, sem nada nunca terem visto, crêem unicamente porque compreenderam.
          
O que fala à razão, mostra a grandeza do objetivo e o alcance da Ciência na proposta racional que não permite ficar na superfície. Passam por decorrência a dar importância ao fundo, à parte filosófica, considerando agora o fenômeno como acessório. Mesmo que estes, não mais existissem, ficava a Filosofia a dar respostas, a indicar metas frente ao ideal maior do homem e do seu futuro.
          
No início do Espiritismo essa visão aberta no tempo e no espaço não só não era alcançada, antevista como tudo era titubeante, frágil, daí o campo aberto para as objeções, acusações, divergências e discrepâncias que levaram o Codificador a explicá-las nessa Introdução.
          
O que importa, porém, é perceber que a Ciência Espírita se enquadra, não nesse campo, mas nas afirmações anteriores. A esse respeito, há interessante carta dirigida, que pergunta, se com a investigação dos fenômenos espíritas não estava surgindo para a Ciência um novo período.
          
Kardec concorda, admitindo que com o Espiritismo se inicia o "período psicológico" onde se acentua a importância moral do mesmo. O homem, nesse novo contexto, sai do até então só material, concreto, do conjunto de reações orgânicas da matéria. Aliás, destaca-se dela, libertando-se das leis fatalistas, para recuperar no próprio desenvolvimento das Ciências, sua natureza extra-física.
          
Afirma-se assim, o psiquismo como fenômeno, reconhecendo-se-lhe a autonomia e a realidade positiva, verificável, perfeitamente possível de comprovação experimental.

O pensamento doutrinário espírita é todo desenvolvido confirmando essa assertiva:           

... "como meio de elaboração o Espiritismo procede exatamente da mesma maneira que as Ciências positivas, aplicando o método experimental"... "as Ciências só fizeram progressos importantes depois que basearam seus estudos no método experimental. Até então, acreditavam que esse método só era aplicado à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas" ...

          Partindo dos fatos positivos, o Espiritismo comprova a realidade extrafísica:           
... "não foram os fatos que confirmaram a posteriori, a teoria, mas a teoria que veio subsequentemente, explicar e resumir os fatos"...

          Rompe o Espiritismo, os limites da concepção física do Universo e prova a existência do metafísico.           
... "se este livro não tivesse por fim mais do que mostrar o lado sério da questão, provocando estudos a respeito, isto já seria o bastante e nos felicitaríamos por termos sido escolhidos para realizar uma obra sobre a qual não pretendemos ter nenhum mérito pessoal, pois os princípios aqui expostos não são de nossa criação: o mérito é portanto inteiramente dos Espíritos que o ditaram. Esperamos que ele tenha outro resultado - o de guiar os homens desejosos de se esclarecerem, mostrando-lhes nestes estudos um objetivo grande e sublime - o do progresso individual e social, indicando-lhes o caminho a seguir para a sua consecução."

Leda Marques Bighetti
Abril / 2004
 
Bibliografia:
Kardec, Allan - "O Livro dos Espíritos" - Introdução XVII 
Kardec, Allan - "O Livro dos Médiuns" - cap II - 60 - cap III 
Rocha, Alberto de Souza - "Espiritismo e Psiquismo" - cap I 
Geley, Gustave - "O ser consciente" - Introdução 
Kardec, Allan - "A Gênese" - cap I 
Pires, J. Herculano - "O Espírito e o Tempo" - III parte - cap I
 
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