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O Livro dos Espíritos  |  Introdução do Estudo da Doutrina Espírita   |  Item V   |  01/05/2002
DESENVOLVIMENTO DA PSICOGRAFIA PARTE 3
"Contendo os Princípios a Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos, suas relações com os homens, as leis morais, a vida futura e o porvir da Humanidade."

(Segundo o ensinamento dos Espíritos Superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec.)

Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita

Objetivo da Comunicação dos Espíritos

Desenvolvimento da Psicografia

Nesse trabalho encadeador da busca na pesquisa de tantas mentes que se acumpliciam no tempo e no espaço, Allan Kardec vai se destacar liderando grandiosa tarefa, diante da qual se incumbe e desempenha com disposição e coragem inquebrantável. Tem em todos os momentos, a certeza plena, a consciência da sua posição como coordenador de um movimento; jamais de seu criador.

Apaga-se, abdica do próprio nome a favor de um pseudônimo, para que a obra surja como planejada - "... uma Doutrina formulada pelos Espíritos e transmitida aos Homens pelos Espíritos, contida numa obra que fez questão de intitular "O Livro dos Espíritos".

A Allan Kardec cabe a iniciativa, a forma de apresentação. Os Espíritos não lhe ofereciam a obra pronta, acabada. Em liberdade total elabora perguntas, "... concebe não a essência do trabalho"..., mas o plano geral para apresentação aos homens, num diálogo onde este busca aprender com os irmãos mais adiantados novas dimensões da Verdade.

Nesse sentido, toda proposta aí contida, apresenta-se em compacto, onde ao estudioso abrem-se aspectos que se desdobram em detalhes todos necessários ao nosso conhecimento para que melhor entendendo o fato em si, mais e mais percebamos o que esse conhecer propõe a cada um.

Essa prudência, essa busca do caráter especial, o não se ater ao fato em si, a busca para identificar a vontade que move o fenômeno mais uma vez, encontramos em Allan Kardec.

No ano de 1856, dia 24 de março, estando o professor a escrever sobre os Espíritos ("O Livro dos Espíritos ficará pronto ao final de 1856 aguardando revisão dos Espíritos) e suas manifestações ouviu de súbito, pancadas estranhas. Era noite e durante quatro horas seguidas prosseguiram constituindo-se a primeira experiência pessoal com o fato. Conta o professor que buscou, eliminou, todas as causas acidentais. Nada descobriu. Retomava os estudos, os ruídos recomeçavam. Sem identificação, recolhe-se ao repouso da noite.

No dia seguinte, na sessão com as meninas Baudin pergunta, ao Espírito que se comunicava, o por que, qual a causa das batidas e recebe como resposta:

•   "Era o teu Espírito familiar que te desejava falar."
•   "Que queria de mim ?"
•   "Ele está aqui, pergunta-lhe"

"Tendo-o interrogado, aquele Espírito se deu a conhecer sob um nome alegórico (Vem a saber depois, por outros Espíritos, que pertence a uma categoria muito elevada e que desempenhou na Terra importante papel). Apontou erros em meu trabalho, indicando-me as linhas onde se encontravam; deu-me úteis e sábios conselhos, acrescentando que estaria sempre comigo, atenderia meu chamado todas as vezes que o quisesse interrogar. A partir de então, com efeito, esse Espírito nunca mais me abandonou. Dele recebi muitas provas de grande superioridade e sua intervenção benévola e eficaz me foi manifesta, assim nos assuntos da vida material, como no tocante às questões metafísicas. Desde a nossa primeira entrevista, as pancadas cessaram. De fato, que desejava ele? Pôr-se em comunicação regular comigo; para isso, precisava de me avisar. Dado e explicado o aviso, estabelecidas as relações regulares, as pancadas se tornaram inúteis. Daí o cessarem. O tambor deixa de tocar, para despertar os soldados, logo que estes se acham todos de pé".

No relato textual do Codificador, vamos encontrá-lo convivendo com o fenômeno, pondo em prática os meios necessários para constatá-lo ou não, num tempo onde todo um trabalho se iniciava.

O primeiro contato do professor com o "sobrenatural" havia sido com as mesas; agora novamente eles retornam para indicar erros no trabalho, alertar, comentar pois que se constituía em verdadeira missão; dos perigos e problemas que encontraria, da liberdade em aceitar ou não, e, caso largasse, desanimasse, não se achasse em condições para enfrentar a luta contínua "...com sacrifício de teu repouso, da tua tranqüilidade, da tua saúde e até da tua vida"..., outro o substituiria e recebendo a belíssima resposta:

 "... agradeço seus sábios conselhos. Aceito sem restrições e sem idéia preconcebida"... - profundamente emocionado, cheio de humildade orou:

"Senhor! Pois que te dignaste lançar os olhos sobre mim para cumprimento dos teus designos, faça-se a tua vontade. Está nas tuas mãos a minha vida; dispõe do teu servo. Reconheço a minha fraqueza diante de tão grande tarefa; a minha vontade não desfalecerá; as forças, porém, talvez me traiam. Supre a minha deficiência; dá-me as forças físicas e morais que me forem necessárias. Ampara-me nos momentos difíceis e com teu auxílio e dos teus celestes mensageiros, tudo farei para corresponder aos teus desígnios".

Desse modo; em seqüência a todas essas reflexões, podemos mais embasados nos ater à psicografia.

   Psicografia - escrita do Espírito pela mão do médium.
   Psicógrafo - especialista em psicografia. O médium que escreve por sugestão ou ação dos Espíritos.
   Psicografar - redigir o que é ditado pelos Espíritos Dicionário Aurélio

Face a um amplo campo aberto para as comunicações entre desencarnados e encarnados, percebeu-se claramente que as formas usuais na tiptologia (comunicação através de batidas, pancadas) ou outras convenções estabelecidas para letras e números, tornava-se cansativa, lenta, improdutiva.

 A chamada psicografia indireta, caracterizada mediante o uso de pequenos objetos (estudo anterior) pranchetas ou cestas munidos de um lápis, apresentava também dificuldades: as vezes, os traços se apresentavam insignificantes, tornando a escrita ilegível. Outras, palavras vinham grafadas sem separações, como por exemplo: a posição moral do médium representará, cabendo depois todo um trabalho de decifrar ou melhor separar as palavras.

Recorde-se que o médium deveria apoiar delicadamente os dedos na borda da cesta ou prancheta. Só após isso o lápis iniciava a escrita. Esse médium não atuava só. Auxiliavam-no outros operadores, não dotados da faculdade mediúnica, com a função de manter o equilíbrio da mesma, diminuindo a fadiga do médium etc. etc. .

No decorrer dos tempos houve, sem dúvida, progressos: a escrita tornou-se mais legível; as palavras já se apresentavam separadas; as linhas sucediam-se paralelas, com parágrafos e pontuações próprios da escrita comum.

Através desse meio, muitas dissertações, importantes conteúdos foram obtidos e davam sinais inequívocos da inteligência que ali atuava.

Ressaltada essa necessidade do médium colocar os dedos sobre a prancheta poder-se-ia duvidar da legitimidade das comunicações, acusando-se o médium de grafar, ele próprio as letras ou palavras. Daí a necessidade de se refletir que:

•   a simples imposição dos dedos na borda da cesta, tábua etc., torna impossível imprimir direção certa ao lápis, grafando os detalhes das letras.
•   isso se torna mais difícil ainda, quando se recorda que o médium não atuava só, mas em companhia de mais duas ou três pessoas que também tocavam a cesta.


Ao admitir-se que as comunicações eram forjadas, teríamos que aceitar:

•   concordância perfeita entre os movimentos de todos;
•   concordância plena dos pensamentos para que pudessem entender-se não só sobre a resposta a ser oferecida, como às palavras que seriam usadas.

Outros fatos convém serem lembrados, pois afirmam essa dificuldade de interferência do médium:

•   mudança radical da letra, segundo o Espírito que se manifesta; a retomada de sua característica a um Espírito que voltava, prosseguindo uma comunicação já iniciada.
•   a natureza das respostas, principalmente quando abordavam assuntos científicos, filosóficos ou notoriamente fora do conhecimento e alcance intelectual do médium.
•   muitas vezes, a questão era proposta - escrita ou mentalmente - em língua estranha ao médium que grafava a resposta no mesmo idioma da pergunta.
•   a prancheta enfim, outras vezes, escreverá espontaneamente, sem nenhuma questão sugerida, discorrendo sobre assunto inesperado, com precisão, lógica e coerência.

Leda Marques Bighetti
Maio / 2002
 
Bibliografia:
Allan Kardec - "O Livro dos Espíritos" - Introdução - q. 876 comentário 
Allan Kardec - "O Livro dos Médiuns" - cap. IV - XIV - X - XVI - V 
Allan Kardec - "Revista Espírita" - novembro 1862 outubro e agosto 1859 fevereiro 1861 agosto 1868 
Allan Kardec - "Obras Póstumas" - 1ª parte - Questões e problemas 3º estudo J. Herculano Pires - "O Espírito e o Tempo" - cap. 
V Hermínio C. Miranda - "Nas Fronteiras do Além" - 1 a 4 Hermínio C. Miranda - "Kardec as Irmãs Fox e outros"
 
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