O Livro dos Espíritos

Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade (Segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec).

LIVRO SEGUNDO

“MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS”

CAPÍTULO IV – PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

Questões de 166 a 221a.

I – Da Reencarnação – 166 a 170.

II – Justiça da Reencarnação – 171.

III – Encarnação nos Diferentes Mundos – 172 a 188.

IV – Transmigração Progressiva – 189 a 196a.

V – Sorte das Crianças após a Morte – 197 a 199a.

VI – Sexo nos Espíritos – 200 a 202.

VII – Parentesco, Filiação – 203 a 206.

VIII – Semelhanças Físicas e Morais 207 a 217.

IX – Ideias Inatas – 218 a 221 a.

VII – Parentesco, Filiação – Questões 203 a 206

            Nesse contexto surge outra questão: - como entender o culto aos antepassados?

Normalmente esse culto é mantido pelo orgulho dos títulos, nome, patrimônio, importância social, que aquele Espírito desfrutou e seus descendentes consanguíneos, também, por orgulho, homenageiam. Conforme o estágio em que esse Espírito esteja, sente-se envaidecido; estão louvando sua linhagem nobre, o que também reflete orgulho. Se, entretanto, a lembrança chega como lembranças de coisas boas, bem que tenha espalhado e que os parentes se esforçam para seguir, tendo-o como exemplo de honestidade, luta, coragem, a lembrança “não só lhe é agradável, mas até mesmo útil”.

Por que o estudo desse tema em “O Livro dos Espíritos”?

Exatamente porque para muitos, família ainda é exclusivamente a que mantém a filiação consanguínea.

Esse conceito, no entendimento atual é ultrapassado, ampliado, uma vez que família é entendida como reunião de pessoas que se unem, no caso, em um mesmo lar, compondo-se por todos que ali vivem: pais, filhos, enteados, padrastos, madrastas, avós, empregados, enfim, tantos quantos a vida reúne em torno dos ideais comuns, dos valores morais.

“A família não seria a parentela, mas a parentela converter-se-á mais tarde nas santas expressões da família”. Caminho, verdade e Vida - FCX. Emmanuel, cap. 62.

     Leda Marques Bighetti – Setembro/2024