O Livro dos Espíritos

Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade (Segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec).

LIVRO SEGUNDO

“MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS”

CAPÍTULO IV – PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

Questões de 166 a 221a.

I – Da Reencarnação – 166 a 170.

II – Justiça da Reencarnação – 171.

III – Encarnação nos Diferentes Mundos – 172 a 188.

IV – Transmigração Progressiva – 189 a 196 a.

V – Sorte das Crianças após a Morte – 197 a 199 a.

VI – Sexo nos Espíritos – 200 a 202.

VII – Parentesco, Filiação – 203 a 206.

VIII – Semelhanças Físicas e Morais 207 a 217.

IX – Ideias Inatas – 218 a 221 a.

PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

Introdução

Livro Segundo – Mundo Espírita ou dos Espíritos – Cap. IV

     1- Recordar a constituição de “O Livro dos Espíritos:

Introdução - Prolegômenos:

                   O que é o Espiritismo e O principiante Espírita

                    Livro I – Das Causas Primárias

                    Livro II – Do Mundo Espírita

                    Livro III – Das Leis Morais

                    Livro IV – das Esperanças e Consolações

                    Conclusão.

 2 - O estudo está no Livro II que é composto de XI capítulos e estamos especificamente nos introduzindo no capítulo IV – Pluralidade das Existências.

Por que Pluralidade das Existências e não Pluralidade de Vidas?

“Vim para que tenhais Vida e Vida em abundância”. (Jesus – João 10:10).

 “Existem almas nos passos diversos da evolução.

 Em sentido espiritual, viver é algo diferente de existir.

 A Vida é a experiência digna da Imortalidade”. (P de V.E. 104)

Filosofia Espírita da Educação – Ney Lobo – p. 262.

3 – Pluralidade = plural; indica mais de um;

                              Multiplicidade; variedade.

      Existência = fato de existir; modo de ser atual;

                            espaço de tempo que vai do nascimento ao

                            instante da morte do corpo.  

4 – Pluralidade das Existências = Reencarnação.

               re = de novo.

               en = dentro.

               carnação = na carne.

Assim, processo pelo qual um mesmo Espírito, retorna ao ciclo existencial, em novo corpo que não guarda vínculo ou semelhança alguma com o antigo.

5 – Histórico – (Painéis da Obsessão – p. 63 e seguintes)

A reencarnação representa uma das revelações mais antigas de que a Humanidade terrestre tem conhecimento. Krishna, na Índia; Hermes, no Egito; Lau-Tseu na China, herdaram das culturas ancestrais desaparecidas o conhecimento da palingenia e transmitiram às Escolas Esotéricas e aos Templários das civilizações orientais a informação dos renascimentos.

Sócrates, na Grécia; Buda; Pitágoras; os druidas nas Gálias; Plotino; Porfírio; Orígenes e Tertuliano no cristianismo primitivo; Jesus, confirmaram esse mecanismo de crescimento para Deus preparando para a liberação do Espírito após compromissos realizados.

Allan Kardec ouvindo, estudando, meditando em torno desses ensinamentos dos Imortais atualizou os postulados reencarnacionistas utilizando de ideias racionais e científicas capazes de oferecer antevisão de um futuro feliz que se encontra ao alcance de quantos se empenham sinceramente em conquistá-lo.

Não há formas nem rituais. O pensamento filosófico é claro: assim como se deixa uma roupa usada, vestindo uma nova, o Espírito no tempo devido, se desfaz da sua indumentária de carne e se reveste de outro corpo.

Sob a orientação dos Espíritos na Codificação adotou, por sentir neles lógica irrepreensível estabelecendo em fundamentos que estruturariam o corpo doutrinário do Espiritismo.

Não foi, portanto, Allan Kardec quem criou ou inventou esse conjunto de ideias que serviram de base ao sistema científico filosófico e religioso que constituiria a Doutrina Espírita. Estudioso que era, sob orientação dos Espíritos na Codificação, adotou-a por sentir nela, lógica irrepreensível.

Leda Marques Bighetti – Junho/2021