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Efemérides Espíritas
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Judas Iscariotes
Data: 02/04/2021

 1- Judas Iscariotes 

 

Importante: 

 

     Estudiosos, historiadores, exegetas religiosos que atualmente estudam o tema, contestam-no, uma vez que traição por um dos membros dos doze, não é encontrada nos primeiros escritos cristãos. Vai aparecer pela primeira vez em Mc, 3:19, por volta dos anos 70 a 80 d.C. Destacam inclusive que o nome Judas era de uso comum, popular. Esse “Judas” teria sido membro da seita dos zelotes, fanáticos que defendiam a rebelião do povo da Judeia contra o Império Romano. 

     Há ainda, afirmações de que Jesus não fora traído e que Judas teria agido por ordem de Jesus, precipitando a salvação da Humanidade no cumprimento das profecias. 

     Como os Evangelhos gnósticos revelam esses acontecimentos quase perto dos anos cem, afirmam que os fatos divulgados como reais, podem não ser verdadeiros, porém “...apresentam-se mais como um quebra-cabeças dos primeiros anos do Cristianismo”. 

 

     Reflexões feitas, o que chegou para os povos?  

     Que Judas foi filho de Simão Iscariotes. Natural de Queirote, sul da Judeia vai ser o único dos doze que não era galileu. Os judeus desprezavam os galileus por tê-los como pessoas rudes, incultas. Esse pensar pode ter contribuído para que Judas se sentisse ou fosse posto de lado pelos discípulos. 

     Nesse grupo, servia como tesoureiro. Nessa atividade em João 13:29 é chamado de “ladrão”, afirmando que ele furtava as arrecadações. 

     Além desta, há entre os grupos, várias referências no sentido de que a bolsa deveria conter apenas o que fosse necessário, assertiva com a qual ele não concordava. Costumava inclusive fazer comentários sobre o que recebia como no caso da oferta de Joana de Cusa, que rica como era, poderia ter oferecido mais; como sobre Jesus abençoar Zaqueu, assim como outras situações em que seu caráter se expunha. 

     Em razão de tantos detalhes, os discípulos, como que, o colocavam meio a parte, diferente de Jesus que, de maneira diferente não perdia ocasião de esclarecê-lo. 

     No livro “Lázaro Redivivo”, Judas é alcunhado como “Discípulo Ambicioso”, guiando-se pela paixão das riquezas e vendo em Jesus uma das forças políticas da época. 

     Na questão social, os romanos acusavam Jesus de se declarar rei dos judeus, incitar o povo e ameaça ao governo romano. 

     Judas, buscando seus objetivos, torna-se íntimo da influência prestigiosa dos sacerdotes. Na sua cabeça, enturmar-se com eles, significava adquirir poder e, tão logo sua importância se consolidasse, o que acontecesse a Jesus, teria, por ter-se agregado à política dominante, condições de dar-lhe liberdade. Analisava que as atitudes de Jesus ensinando concórdia, paciência, tolerância era idealista e jamais atingiriam as reformas necessárias.  

     Segundo os Evangelhos canônicos, depois da última ceia, Jesus foi orar com os Apóstolos no Jardim do Getsemâni. Judas teria chegado, acompanhado de grande multidão armada de espadas e paus. Vinham da parte dos sacerdotes, anciãos e do povo. Judas havia combinado um sinal dizendo-lhes que Jesus seria aquele que ele beijasse. (daí a expressão “beijo de Judas” significando traição). 

     Jesus foi levado aos sacerdotes, entregue depois a Pôncio Pilatos, a Herodes. Julgado, açoitado, coroado com espinhos foi crucificado. 

     Judas vendo o rumo tomado que fugira totalmente ao que esperava e ao que havia combinado com os sacerdotes, dominado pelo remorso, devolve as moedas recebidas, tenta reverter a condenação de Jesus. Escarnecido, desdenhado, passa noite de forma terrível, parte e se enforca em figueira próxima. 

       Segundo os Evangelistas, a partir de Marcos, os sacerdotes usaram esse dinheiro para compra desse terreno no qual ele se suicidara, destinando-o a ser cemitério para estrangeiros com o nome de “Campo de Sangue”. 

      Constam os textos que Jesus antes de subir ao Pai dirigiu-se ao Umbral. Judas não o reconhece; encontra-se em intenso sofrimento, perturbado, louco. Por três dias Jesus ali permanece cuidando dele, até conseguir adormecê-lo para só após começar receber cuidados que seu Espírito doente precisava. 

      Judas nasceu para ser traidor? 

      Nenhum Espírito nasce para fazer o mal. Muitos reencarnam com compromissos assumidos prometendo fidelidade, porém, quando na carne, muitas vezes sucumbem. Judas permitiu-se visão deturpada do significado da estada do Cristo na Terra. 

      Jesus conhecia Judas? 

      Certamente. Sabia estar ali um Espírito de crenças autodestrutivas, conhecia seu caráter e disposições. Jesus o traz para perto de si, oferece, como fez com todos, recursos para seu aperfeiçoamento, orientando e alertando no amor. 

      Na realidade o grande equívoco de Judas, não foi propriamente a traição, mas o fato de após ela, não ter se lembrado da misericórdia de Deus, que frente à qualquer falta cometida será sempre acolhedor e perdão. 

      A reabilitação de Judas. 

      Nas bibliografias consultadas, consta que Judas passou por inúmeros reencarnes em suplícios e sofrimentos, agora pelo fato de assumir-se como cristão. Buscou e aceitou a dor como mecanismo de autopunição, possibilitadora esta de o reerguer pelo exercício do amor e prática da caridade. O ápice dessa recuperação, entretanto, vai acontecer quando do seu reencarne na França, uma camponesa que será (1431) a grande estimuladora da unidade nacional, da noção de pátria, sendo o primeiro país no mundo a se consolidar como nação a transformar-se mais tarde no grande centro cultural da Europa, propiciando, no tempo certo clima para o desenvolvimento da Doutrina Espírita. 

      Os textos analisam que, aquele que tivera trajetória de orgulho e rebeldia, como Joana vai se afirmar como humilde, dócil, corajoso, confiante, fiel, características que o levariam a profunda convicção e obediência às vozes que ouvia. Portando uma espada, nunca a usou, preferindo portar o estandarte com as cores da França. 

      A forma como aceitou morrer representa não só sua fidelidade a Jesus, mas sobretudo, vitória sobre si mesmo. 

      Consta que certa vez, perguntaram-lhe se tinha medo de morrer ao que responde: 

      - Não. Só tenho um medo – a traição. 

 

Malhação ou queima do Judas 

 

       Tradição vigente em algumas comunidades católicas e ortodoxas, introduzidas na América Latina por portugueses e espanhóis.  

        Para a Doutrina Espírita, todos erraram ou erram em suas escolhas, esquecendo-se que a vinda de Jesus, é sobretudo para os doentes e que seu acolhimento é todo oferecido em misericórdia, perdão e amor.  

      Malhar qualquer boneco que represente Judas, é desconhecer ou contrariar os ensinamentos de Jesus, incentivando inclusive, a vingança e a violência. 

      Fecham-se as reflexões com João 8:7 “... só pode atirar pedras no pecador aquele que não tem pecado algum”.  

 

 

 Texto subsidiado por: 

          Crônicas de Além -Túmulo; Lázaro Redivivo; Boa-Nova = Humberto de Campos. 

          Joana D`Arc Médium – Léon Denis. 

          Na Escola do Mestre – Vinicius. 

          Evolução para o terceiro Milênio – C.T. Rizzini. 

 

Leda Marques Bighetti – Abril/2021

 
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