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Efemérides Espíritas
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Independência do Brasil
Data: 07/09/1822

Estudo 1 – História - 7 de Setembro - Independência do Brasil

      “Dia da Pátria”, “Dia da Independência do Brasil” ou “Sete de Setembro” é feriado nacional da Pátria brasileira celebrado a cada ano no dia 7 de setembro e em meio a festas, desfiles, homenagens se comemora a Declaração de Independência do Brasil do Império Português.

     Antes de entrarmos aos dados específicos relativos à Independência, recordar que o sonho da autonomia política acontecia desde tempos anteriores em tentativas nas quais muitos brasileiros morreram nas lutas por esse ideal. Poderíamos lembrar o mais conhecido, em que os onze componentes do grupo dos Inconfidentes são degredados para regiões da África enquanto Tiradentes é executado e de forma terrível tem seus despojos exibidos em várias províncias e locais para servir de lembrança ao que poderia acontecer, caso alguém mais se decidisse por atitudes semelhantes. Não podemos nos esquecer da “Conjuração Baiana” ou “Revolta dos Alfaiates” que reivindicavam não só a e emancipação da colônia como também abolição da escravatura, governo republicano, democrático com liberdades plenas, livre comércio e abertura dos portos. Irrompeu em 12 de agosto de 1798 e em 8 de novembro a pena capital por enforcamento, o esquartejamento do corpo em exposição pública e o degredo forma identicamente ao caso da Inconfidência, praticados. A Inconfidência tinha um caráter mais elitista; a Conjuração popular e mais abrangente, embora ambas visavam como ponto básico, libertar-se das imposições da coroa portuguesa.   

     Voltando aos bancos de escola, recordaremos que, as tropas de Napoleão invadem Portugal que se negara participar do embargo comercial contra o Reino Unido. Fugindo das confusões geradas, a família real portuguesa parte do Tejo a 29 de janeiro de 1807 aqui chegando em janeiro de 1808, transferindo-se então, Lisboa para o Rio de Janeiro, na época capital da colônia. Estando aqui, em 1815, D. João VI cria o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, elevando a colônia à condição de Reino, porém subordinado a Portugal.

     Em 1820, irrompe em Portugal uma revolução política, forçando o retorno da família real que deixa aqui o herdeiro do trono português, D. Pedro de Alcântara.

     Em 1821, Portugal determina que o Brasil retorne à sua condição de subordinação total como colônia assim como o retorno de D. Pedro, uma vez que como sucessor direto do rei deveria estar no reino.

     D. Pedro, acatando parecer do Senado da Câmara do Rio decide por não voltar e em 9 de janeiro de 1822 pronuncia palavras que marcaram essa decisão como o “Dia do Fico”.

     Após isso, D. Pedro tomou série de medidas que em muito desagradou a Portugal: convocou uma Assembleia Constituinte; organizou a Marinha de Guerra; obrigou as tropas portuguesas a voltarem para o reino, proibiu a entrada de novos contingentes portugueses; determinou que nenhuma lei de Portugal seria aceita ou posta em vigor sem o “cumpra-se” ou seja, sem sua aprovação. Além disso, incitava o povo a lutar pela separação de Portugal.

     Minas Gerais e São Paulo manifestavam preocupação de que caso essa separação acontecesse, geraria desestabilização social. D. Pedro viaja, vai até as províncias, no intuito de acalmar, esclarecer.

     Durante a viagem de volta, quando viajava de Santos para São Paulo, recebe nova carta de Portugal que não só anulava a Constituinte como exigia sua volta imediata. Estava próximo ao riacho do Ipiranga e consta que, erguendo a espada configura o que é conhecido como “Grito do Ipiranga”, ou seja, “Independência ou Morte”, pondo fim a 322 anos de domínio colonial exercido por Portugal.

     O historiador Laurentino Gomes autor de livro que conta o evento com detalhes escreve: “D. Pedro não conseguiu esperar a chegada em São Paulo para anunciar sua decisão: ele era um homem temerário em suas decisões, mas tinha o perfil do líder que o Brasil precisava na época, pois não havia tempo para se pensar”.

     Um mês depois, em 12 de outubro de 1822 D. Pedro foi aclamado Imperador e em 1º de dezembro coroado com o título de D. Pedro I.

     Consumado o fato, logo os versos do “Hino da Independência” eram cantados “... Já podeis da Pátria filhos, ver contente a mãe gentil, já raiou a liberdade no horizonte do Brasil”......***

     As províncias da Bahia, Maranhão e Pará, que tinham governantes de maioria portuguesa só reconheceria a Independência em 1823, depois de conflitos entre e população e soldados portugueses.

     Nesse mesmo ano, 1823, houve eleição para formação da Assembleia Constituinte que elaborou e aprovou a Carta Constitucional, entretanto, em virtude de divergências com D. Pedro, foi fechada. A Primeira Constituição será elaborada por um Conselho de Ministros e outorgada pelo Imperador em 20 de março de 1824. Com ela finalmente entra em vigor a separação oficial entre a colônia e o reino.

     Os primeiros países a reconhecerem a Independência foram os Estado Unidos e México. Portugal só reconheceria esse desligamento em 1825, exigindo antes o pagamento de dois milhões de libras esterlinas. Não possuindo essa quantia, D. Pedro recorre a empréstimo com a Inglaterra após o que acontece a assinatura por D. João VI do “Tratado de Paz e Aliança entre Portugal e Brasil” acontecendo aí a separação total.

     Entender que o acontecido em 1822, não se constitui como ato isolado do príncipe, mas integra descontentamentos, revoltas de emancipação iniciadas no mundo desde o final do século XVIII contra os antigos sistemas de domínio colonial.  Também, perceber que o fato se restringe à esfera política, não alterando a realidade social uma vez que a desigualdade da renda continuou a mesma, a escravidão se manteve. A classe que mais se beneficiou foi a agrária, porém essas situações irão encontrar desenvolvimento em fatos que comporão outra face histórica da realidade brasileira.

     O fato é que a separação política entre o Brasil e Portugal teve um sentido revolucionário, isto é, definiu-se pela instituição do “Império Brasileiro”, uma vez que teríamos pela frente o governo do Imperador D. Pedro I (1822/1831) como tempo necessário à uma nova ordem que se seguiria, como realmente se deu.

     O Brasil estava, após esse relembrar superficial dos detalhes históricos, inserido ao contexto mundial das chamadas nações livres e civilizadas.

**** Curiosidade:  A música do Hino da Independência foi composta na tarde do mesmo dia do “Grito” estando D. Pedro já em São Paulo. A letra é de Evaristo Veiga. Num primeiro momento foi adotado como Hino Nacional. Quando D. Pedro começa a perder a popularidade culminando na abdicação, o hino que era fortemente ligado à sua pessoa, é desprestigiado e substituído pelo atual que existia desde 1821. Após inúmeras modificações e adendos, é oficializado apenas em 6 de setembro de 1922 às vésperas do Centenário da Independência pelo então presidente Epitácio Pessoa.

Fonte: Enciclopédia Brasileira Mérito vol. 3,5,8, 15, 17.

            O impetuoso que o País precisava – Ubiratan Brasil - O Estado de São Paulo – set. 2010.

 

Nota – Esta matéria prossegue trazendo os aspectos espirituais que envolveram os atos.

Leda Marques Bighetti – Setembro/2017

 

Estudo 2 – Aspectos Espirituais da Independência do Brasil

 

     A Independência do Brasil foi fruto de intenso trabalho das hostes espirituais junto aos homens.

     Nos últimos anos do século XIV, Jesus ao fazer avaliação da situação do planeta, observa que o mundo político e social estava mergulhado no egoísmo, orgulho, ingratidão, luta fraticida. Chama Helil, encarregado dos problemas sociológicos da Terra e fala-lhe da tristeza com que apreciava esse panorama. Helil explica que em meio a isso, os povos do Oriente e Ocidente se aproximaram, que as lutas foram penosas, as descobertas importantes o comércio se intensificou, fronteiras se expandiram.

      “.... Em todos os tempos, completa o Senhor, deve haver o amor e fraternidade universal. Infelizmente, não vejo senão o caminho do sofrimento para modificar tão desoladora situação. Aos feudos de agora, seguir-se-ão as coroas poderosas e, depois dessa concentração de autoridade e de poder, serão os embates da ambição e a carnificina da inveja e da felonia, pelo predomínio do mais forte”.

     Helil dirigindo-se ao Senhor, diz, com brandura e humildade:             

     “ Senhor, se esses povos infelizes, que procuram na grandeza material uma felicidade impossível, marcham irremediavelmente para os infortúnios coletivos, visitemos os continentes ignorados, onde Espíritos jovens e simples aguardam as sementes da vida nova. Nessas terras, para além dos oceanos, poderíeis instalar o pensamento cristão, dentro das doutrinas do amor e da liberdade”.

     Diz o texto que, analisando o que seria mais tarde o continente americano, o Senhor abençoou as matas virgens, as aves com seus cantares, flores, árvores, perfumes, mar, o oxigênio agreste da selva bravia “...impregnando tudo de força desconhecida. No solo, selvícolas humildes e simples, aguardando uma era nova, com seu largo potencial de energia e bondade”.

     Exclama então Jesus: “...Para esta terra maravilhosa e bendita será transplantada a árvore do meu Evangelho de piedade e de amor. No seu solo dadivoso e fertilíssimo todos os povos da Terra aprenderão a lei da fraternidade universal…Tu, Helil, te corporificará na Terra no seio do povo mais pobre e mais trabalhador do Ocidente......

     Daí a alguns anos, em 1394 Helil se estabelecia na Terra como filho de D. João I e foi o heroico Infante D. Henrique de Sagres, que renovou as energias portuguesas expandindo realizações para além dos mares, já explicitado, sem que soubessem, o objetivo de descobrir as terras da América.

     Sucedem–se inúmeras situações, entretanto, os planos da Escola de Sagres foram consolidados. Em 1498, Vasco da Gama descobre o Caminho Marítimo para as Índias e todos os navegadores que saiam de Lisboa recebiam instruções secretas para encontrar a terra desconhecida que se localizava próxima à fronteira da África. No dia 7 de março de 1500 estava preparada para zarpar a grande expedição de Cabral ao novo roteiro para as Índias. Nas ideias do capitão, ele pensa em levar sua bandeira a terras novas, chegar ao hemisfério sul. Isso cria ambiente necessário a que Henrique de Sagres, já desencarnado, aproveite dos sinais mediúnicos de Cabral, povoando-lhe os sonhos de pensamentos, imagens, que ele avalia como sobrenaturais. As caravelas, como que cedendo ao impulso de orientação imperceptível, abandonam o Caminho das Índias, e, após aflições de se sentirem perdidos, avistam as montanhas elegantes das terras do Cruzeiro na qual aportam em breves horas.

     Os tempos vindouros impulsionaram as grandes potências europeias ao mar, o que trouxe para cá imigrantes das várias regiões do mundo que colonizariam a nova terra. Dentro desse quadro reúnem-se: os índios que eram os simples de coração: os degredados sedentos da justiça divina e mais tarde viriam os negros como a expressão dos humildes para contribuírem para formação da alma coletiva de um povo bem-aventurado por sua mansidão e fraternidade.

     A razão principal do interesse dos portugueses era a possibilidade da descoberta de imensos tesouros em metais e pedras preciosas.

     Essa missão de expansão da terra foi entregue a Fernão Dias Paes que antes de reencarnar, fora posto a par que a procura do metal seria fator de desenvolvimento econômico e de povoamento do solo, porque por onde passassem iriam se formar vilas que fomentariam a pecuária e agricultura.

     Contam os textos que Ismael, recebendo de Jesus a missão de cuidar das terras do Cruzeiro, se aproxima de Jesus, e sem alegria no coração, fala que achava difícil que seus desígnios prevalecessem uma vez que a civilização que se iniciava estava contaminada pelos donatários, latifundiários que, “...desejando entregar-se ao prazer fictício dos sentidos, procura eximir-se dos trabalhos pesados da agricultura alegando o pretexto dos climas impiedosos”, ... buscam em Luanda, Guiné e Angola negros indefesos que chegam miseráveis, desditosos tratados como se fossem animais bravios e selvagens.

      Ismael não consegue continuar. Soluços embargam-lhe a voz.

      Jesus, abraçando-o pede-lhe que se asserene; que cada homem tem sua responsabilidade pessoal e coletiva; que não podiam tolher-lhes a liberdade; cada um se inseria na justiça divina e receberiam de conformidade com seus atos até que percebessem “que a evolução se processa pela prática do bem e que todo determinismo de Nosso Pai deve assinalar-se pelo ‘amai o próximo como a vós mesmos’ ”. 

     Se à raça negra eram impostas dolorosas torturas, as “entradas” pelo sertão incendiando tabas no silêncio da noite, caçava índios também com o intuito de escravizar, iniciando represálias em lutas devastadoras.

  Jesus a tudo acompanhava em meio aos Espíritos presentes, expõe seus objetivos, externa suas preocupações. Muitos se oferecem como voluntários da grande causa e encontraremos José de Anchieta, Manoel da Nóbrega, Diogo Jacome, Martim Afonso de Souza, Tomé de Souza Duarte da Costa, entre muitos outros que no tempo próprio se deslocariam para este ou aquele lugar tendo uma função definida e que o Alto estaria a acompanhá-los inspirando, encorajando.

     Os ideais da Revolução Francesa, as ideias dos Iluministas influenciando a Independência dos Estados Unidos, repercutiam pelo mundo influenciando também os brasileiros.

      A capitania de Minas Gerais, maior centro de riqueza da colônia, era a que mais sofria. Percebendo a gravidade do momento, a necessidade da emancipação, iniciam-se os esboços da conspiração que é sufocada com os detalhes a respeito de Tiradentes e seus companheiros de tão tristes lembranças aos nossos corações.

     Contam os textos que Tiradentes chegando ao Plano Espiritual é cercado pelas falanges de Ismael que o envolvendo em consolações, põe-no a par de que naqueles tempos e naquele dia, seus posicionamentos libertaram–no das consequências de delitos cruéis praticados em época que fora inquisidor.

     “Redimiste o passado obscuro e criminoso, com as lágrimas do teu sacrifício em favor da Pátria do Evangelho de Jesus. Passarás a se um símbolo para a posteridade, com o teu heroísmo resignado nos sofrimentos purificadores”. .....  

     Decorrerão inúmeras situações delicadas, ocasionadas pela fraqueza, indecisões, paixões, impulsividade, desorganizações que marcaram a vida de D. Pedro como homem, mas que nos momentos em que se tornava receptivo as falanges de Ismael aproveitavam para fortalecer nele a ideia da libertação de Portugal.

     Os trabalhadores do Cristo se multiplicam em todos os setores com o objetivo de conciliar, embora dentro da ideia libertária, a que tudo se mantivesse em harmonia e paz sempre na finalidade maior de preservar a unidade territorial do Brasil.

     O Reino envia contínuas desautorizações, imposições a D. Pedro, inclusive exigindo sua volta imediata.

     Sem que ninguém esperasse, ousado como era, pronuncia o conhecido como “Grito do Ipiranga“ ou “independência ou Morte” sem suspeitar que estava sendo dócil instrumento do emissário invisível – Tiradentes – que continuava a velar pela libertação e grandeza da Pátria.

Fonte: “Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho” – Xavier, F. C., Pelo Espírito Humberto de Campos

                                                                  Leda Marques Bighetti – Setembro/2017

 
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