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O Evangelho Segundo o Espiritismo  |  Amar o Proximo como a Si mesmo   |  Capitulo XI   |  03/08/2009
A LEI DO AMOR - PARTE II
Fénelon, do qual existem no estudo 49, alguns dados biográficos, também escreve sobre o amor, neste capítulo.

Ele inicia dizendo que esse sentimento “é de essência divina”, visto que todos os homens possuem “a centelha desse fogo sagrado” em si. Lembra que o mais abjeto dos homens, o mais criminoso, sente uma afeição, freqüentemente, “atingindo alturas sublimes”, por alguém, por algum objeto.

Cita também, as pessoas, que dispensam todo o amor que já desenvolveram em si, aos animais, às plantas e até mesmo a objetos materiais, mas resistem a dispensá-los às pessoas que lhe estão próximas, que é a tendência natural da alma. Todavia, não conseguirão “sufocar o germe vivaz que Deus depositou em seus corações, no ato da criação”.

O sentimento do amor cresce no homem, com o desenvolvimento da moralidade e da inteligência, apesar de ser, freqüentemente, “oprimido pelo egoísmo”, constituindo-se na ”fonte das santas e doces virtudes que constituem as afeições sinceras e duradouras, e que os ajudam a transpor a rota escarpada e árida da existência humana.

Muitos há que resistem à afeição por pessoas, por já terem sofrido desilusões por não terem sido correspondidas. É preciso reconhecer que não se pode exigir, de outros, sentimentos que devam vir de dentro do ser, simplesmente, porque os sentimos em nós.

Outros buscam amar somente a um círculo de parentes ou de amigos, muitas vezes exigindo que esses também o façam, sentindo-se ofendidos, enciumados, quando alguém demonstra simpatia por outros, fora desse círculo.

Esse amor em desenvolvimento está sendo oprimido pelo amor a si mesmo, que é o egoísmo, que torna as pessoas, além de exigentes e intolerantes, infelizes e insatisfeitas, precisando ser combatido, com persistência e disciplina.

Isso só se consegue com a vontade firme de querer desenvolver o amor, que se dá, que se doa, e não o que se quer receber, só para si ou sem nada doar de si.

O amor ao próximo como a si mesmo, determinismo divino, deve ser o objetivo de quem quer a verdadeira felicidade, e a verdadeira paz interior.

Cita Fénelon, a objeção que algumas pessoas fazem à reencarnação, pela idéia de outras pessoas participarem da afeição das que lhe são caras.

Desconhecem os que assim pensam que o amor, sendo o sentimento por excelência, o que resume todos os demais, contraria a lei matemática, pois, quanto mais se dá, quanto mais se divide, mais cresce e se sublima nos corações humanos.

Não tenhamos medo de amar, de abrir nossas mentes e corações, nossos braços para envolver todos os que de nós se aproximam, a fim de que, um dia, sejamos capazes de amar, seja quem for, como a nós mesmos.

É uma tarefa difícil, mas são a coisas difíceis que trazem as maiores vitórias e as maiores recompensas.

Deus o quer, e a lei do amor é o primeiro e o mais importante preceito da vossa doutrina, porque é ela que deve um dia matar o egoísmo, sob qualquer aspecto em que se apresente, pois além do egoísmo pessoal, há ainda o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade”.

Quando Jesus disse “Amai o vosso próximo como a vós mesmos”, não estabeleceu qualquer limite. “Qual é o limite do próximo? Será a família, a seita, a nação?”

O próximo constitui, para nós, a humanidade da Terra, todos os encarnados e desencarnados, conforme o exemplo de Jesus, que, por amor, deixou os páramos celestiais, para viver em um mundo material, atrasado e conviver com homens ainda muito ignorantes e imperfeitos, somente, para ensinar o caminho da perfeição e da felicidade, sabendo o quanto seria incompreendido, e que seria levado à morte na cruz.

Sabia também que sua vinda ficaria como exemplo e seus ensinos acabariam por ser entendidos, não importando quando, porque tudo no universo tende ao progresso e à perfeição.

Jesus nos deu o exemplo maior de amor ao próximo!

Fénelon escreve: “Nos mundos superiores, é o amor recíproco que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam. E o vosso planeta, destinado a um progresso que se aproxima, para a sua transformação social, verá seus habitantes praticarem essa lei sublime, reflexo da própria Divindade”.

Se concordamos com isso, temos de compreender que “os efeitos da lei do amor são o aperfeiçoamento da raça humana e a felicidade durante a vida terrena.”

Embora ainda seja a Terra um lugar de dores e sofrimentos, pela imperfeição dos seus habitantes, os que se esforçam por viver essa lei, já percebem alegrias e felicidade em seu viver, que lhes permitem avaliar a felicidade de toda a humanidade, quando essa lei imperar na grande maioria dos homens. Então, a minoria se renderá a ela também, ou será encaminhada a um mundo inferior, para aprender a amar.

E o mal desaparecerá da Terra, porque, todos seguirão o “Não façais aos outros o que não quereis que os outros vos façam, mas fazei, pelo contrário, todo o bem que puderdes”.

Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano, que cederá, mesmo de malgrado, ao verdadeiro amor. Este é um imã a que ele não poderá resistir, e o seu contato vivifica e fecunda os germes dessa virtude, que estão latentes em vossos corações”.

 Acreditemos, pois, na perfectibilidade de todos os homens, por piores que alguns ou muitos, se apresentem na atualidade.

Busquemos fazer o melhor que pudermos em favor do bem, desenvolvendo o amor dentro de nós, no esforço de usar o que já temos em benefício dos nossos próximos, porque, somente, quando muitos viverem em direção dessa meta, é que a Terra se transformará em um mundo melhor.

Lembremo-nos de João, o Evangelista, que, diz-nos o autor dessa mensagem: “quando a doença e a velhice interromperam o curso de sua pregações, ele repetia apenas essas doces palavras :” Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros.!

Leda de Almeida Rezende Ebner
Agosto / 2009
 
Bibliografia:
KARDEC, Allan -“ O Evangelho Segundo o Espiritismo”

 O CENTRO ESPÍRITA BATUIRA esclarece que permanece divulgando os estudos elaborados pela Sra Leda de Almeida Rezende Ebner após o seu desencarne, com a devida AUTORIZAÇÃO da família e por ter recebido a DOAÇÃO DE DIREITOS AUTORIAIS, conforme registros em livros de Atas das reuniões de diretoria deste centro.
 
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