O LIVRO DOS MÉDIUNS

(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)

por

ALLAN KARDEC

Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.

SEGUNDA PARTE

DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS

CAPITULO XXV

DAS EVOCAÇÕES

CONSIDERAÇÕES GERAIS – ESPÍRITOS QUE PODEM SER EVOCADOS

 – COMO FALAR COM OS ESPÍRITOS – UTILIDADE DAS EVOCAÇÕES DE ESPÍRITOS VULGARES – PERGUNTAS SOBRE AS EVOCAÇÕES – EVOCAÇÕES DOS ANIMAIS

– EVOCAÇÕES DE PESSOAS VIVAS – TELEGRAFIA HUMANA

COMO FALAR COM OS ESPÍRITOS

                      Allan Kardec, em todas as orientações sobre a linguagem a ser empregada nas relações com os Espíritos, destaca a necessidade de se utilizar a sinceridade. Sejam eles de condição espiritual superior, equivalente à nossa ou inferior, merecem sempre respeito e sinceridade. Se forem Espíritos superiores não aceitarão expressões bajulatórias.

                      Como exemplo, o Codificador citou a comunicação de um Espírito que fora um venerável sacerdote na Terra, homem de bem, praticante do ensino de Jesus, que respondeu a quem o evocava pelo título de monsenhor. “Devias pelo menos dizer ex-monsenhor, pois aqui só há um Senhor que é Deus. É bom saber que vejo aqui os que se ajoelhavam diante de mim na Terra e diante deles me inclino”.

                      Em relação aos Espíritos que demonstram dureza de sentimentos pelas mentiras e más intenções, ainda assim deve prevalecer em nós os sentimentos de caridade, respeito, e principalmente de piedade que nos inspiram os grandes criminosos. Também não devemos teme-los, pois os Espíritos perversos reconhecem a superioridade do homem de bem, como reconhecem a dos Espíritos superiores.

                      A forma de tratá-los será sempre usando o respeito e consideração, pois ao adentrarmos o mundo espiritual através do estudo, aprendemos a conhece-lo e esse conhecimento deve regular as nossas relações com os seus habitantes.

                      Allan Kardec recomenda:

                      “Tenhamos veneração pelos que a merecem, reconhecimento pelos que nos protegem e assistem, e para todos os outros a benevolência de que talvez nós mesmos necessitemos um dia.”

                      “Os Antigos, na sua ignorância, levantaram altares a eles. Para nós, não passam de criaturas mais ou menos perfeitas e só elevamos altares a Deus.”

BIBLIOGRAFIA

KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XXV –

q. 280                                                            

Tereza Cristina D'Alessandro – Fevereiro / 2018