O LIVRO DOS MÉDIUNS

(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)

por

ALLAN KARDEC

Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.

SEGUNDA PARTE

DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS

CAPITULO XXV

DAS EVOCAÇÕES

CONSIDERAÇÕES GERAIS – ESPÍRITOS QUE PODEM SER EVOCADOS

 – COMO FALAR COM OS ESPÍRITOS – UTILIDADE DAS EVOCAÇÕES DE ESPÍRITOS VULGARES – PERGUNTAS SOBRE AS EVOCAÇÕES – EVOCAÇÕES DOS ANIMAIS

– EVOCAÇÕES DE PESSOAS VIVAS – TELEGRAFIA HUMANA

                                                      CONSIDERAÇÕES GERAIS

Nas questões de 270 a 273, Allan Kardec tratou da evocação de Espíritos que naquela ocasião ofereceram material para a própria elaboração de O Livro dos Médiuns. Eram Espíritos que responderam as questões elaboradas pelo Codificador, e estavam amparados por Espíritos da equipe da Codificação.

Nas reuniões mediúnicas em que pessoas se reúnem com o propósito de estudo, esclarecimento e orientação de encarnados e desencarnados via de regra trabalha-se sem a identificação dos comunicantes, pois a finalidade é o aprendizado e socorro que essas reuniões propiciam.

A evocação é feita com a finalidade de pedir amparo à equipe espiritual, que sob a Misericórdia Divina, elabora planejamento de comunicações das quais os encarnados geralmente não tem recordação clara. É obvio que a equipe de encarnados, na maioria dos seus integrantes, participa de reunião em plano espiritual através da qual toma conhecimento dos casos que serão atendidos durante a sessão mediúnica a realizar-se em momento posterior.

Allan Kardec, conhecedor das dificuldades de identificação dos Espíritos, fez diversas recomendações importantes aos médiuns caso sejam procurados para atendimento de casos particulares, entre elas, a de não atenderem a essas solicitações, lembrando que estão subordinados a uma equipe espiritual, havendo a necessidade de se manterem vigilantes contra as armadilhas que Espíritos encarnados e desencarnados malfazejos lhes podem preparar. Resumindo, o médium deve evitar tudo o que possa transformá-lo em instrumento de consultas, o que, para muita gente equivale a ledor da sorte.

BIBLIOGRAFIA

KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XXV –

q. 270 a 273                                                              

Tereza Cristina D'Alessandro – Novembro / 2017