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O Evangelho Segundo o Espiritismo  |  A fé que transporta montanhas   |  Capítulo XIX: ITENS 1, 2 e 3   |  14/12/2015
PODER DA FÉ

“E depois que veio para onde estava a gente, chegou a ele um homem que, posto de joelhos, lhe dizia: Senhor, tem compaixão de meu filho, que é lunático e padece muito; porque muitas vezes cai no fogo, e muitas na água. E tendo-o apresentado a teus discípulos, eles não o puderam curar.

E respondendo Jesus, disse: Ó geração incrédula e perversa, até quando hei de estar convosco, até quando vos hei de sofrer? Trazei-mo aqui.

E Jesus o abençoou, e saiu dele o demônio, e desde aquela hora ficou o moço curado.

Então se chegaram os discípulos a Jesus, em particular, e lhe disseram: Por que não pudemos nós lançá-lo fora?

Jesus lhes disse: Por causa da vossa pouca fé. Porque, na verdade, vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível. (Mateus, XVII: 14 a 19)

 

Com a descoberta do plano espiritual e suas relações com o plano material, o espiritismo veio esclarecer as espécies de loucura, de desvios de comportamento de pessoas, sem que haja uma causa física.

Em geral, trata-se do domínio que Espíritos, ainda inferiores, podem exercer sobre certas pessoas. A essa ação perseverante é que Allan Kardec denominou obsessão, que varia conforme o grau de domínio exercido pelo obsessor e pela sintonia oferecida pelo obsediado.*

O espiritismo, ao estudar essas ações, oferece os recursos necessários para evitá-las, combatê-las, na eliminação das causas que as provocam.

Assim o jovem lunático dessa passagem estava sob a influência de um Espírito obsessor, que o forçava a lançar-se ora no fogo, ora na água.

Jesus, com sua autoridade moral, impondo-lhe as mãos, numa benção de amor, libertou o obsediado e o obsessor, que se sentiu obrigado a largar a sua presa, e, com certeza, foi amparado por Espíritos abnegados que estão sempre prontos a auxiliar.

O demônio, pois, que “saiu dele”, era apenas um filho de Deus, desencarnado, imperfeito, voltado ao mal, pois, não se pode admitir a existência de Espíritos eternos dedicados ao mal para sempre. Seria até uma falha de Deus, que é a Perfeição Absoluta, criar Espíritos que iriam lutar contra Ele, contra suas leis.

Os demônios são apenas Espíritos rebeldes, que se comprazem no mal, enquanto não despertam para Deus e para o Bem, destino de todos os seres encarnados e desencarnados.

O mal é, consequentemente, sempre provisório, nos mundos inferiores e em seus habitantes. Como a lei do progresso é inexorável, todos os seres e todos os mundos evoluem, vencendo a imperfeição, ultrapassando seus limites, no decorrer dos tempos.

Esse esclarecimento nos traz a necessidade da compaixão, da vibração amorosa, da piedade em relação a todos os “demônios”, a todos que perseveram no mal, encarnados e/ou desencarnados.

Quando Jesus explica a seus discípulos o fracasso deles na libertação do lunático, ressalta a importância da fé em todo o empreendimento material e espiritual. Sem a confiança nas suas possibilidades, o homem não realiza seus sonhos e projetos materiais e espirituais.

Nessa passagem da vida de Jesus, seus discípulos não possuíam ainda a fé nas leis divinas e nas suas possibilidades, o que somente aconteceu quando Jesus, após a crucificação, surgiu, em perispírito, diversas vezes, conversando com eles, numa demonstração inequívoca da imortalidade do ser espiritual.

Quando Jesus se refere à transposição da montanha de um lugar para outro, pode-se pensar que ele poderia fazê-lo, pois era um Espírito puro, com todo o conhecimento da Ciência plena, decompondo a montanha em seus átomos e reunindo-os novamente em outro lugar, com a força do seu pensamento e seu conhecimento das leis físicas e espirituais.

Todavia, ele não viera para promover-se segundo os homens, mas para trazer as leis morais, auxiliando o desenvolvimento espiritual de todos. Dirigia-se, pois às pessoas comuns, Espíritos em processo de desenvolvimento, que constituem a humanidade terrena.

As montanhas que os homens podem transportar, no sentido moral, que era o objetivo dos ensinos de Jesus se constituem nas dificuldades, nas resistências, na má vontade dos homens em relação às mudanças internas, devido ao comodismo dos interesses materiais, ao orgulho, ao egoísmo, aos preconceitos, ao fanatismo, às paixões desequilibrantes...

O homem, em geral, embora impulsionado para o progresso, manifesta uma grande resistência às mudanças morais, internas, que exigem um desprendimento dos valores materiais, humildade para enxergar suas imperfeições, convicção da necessidade das mudanças, e vontade firme e sólida para trabalhar nela.

Somente a fé em Deus, na continuidade da vida após a morte do corpo, na capacidade do ser humano de transformar-se, internamente, pode dar essa fé, que guia e direciona, que estimula os recursos pessoais na perseverança e no esforço de vencer os obstáculos do caminho.

Quem tem fé, confia na vitória, na realização do que se propõe a fazer, o que lhe dá uma lucidez para vencer os obstáculos, perceber os melhores recursos e meios para atingir seus objetivos, que estão sempre em sua mente.

Ao contrário, quem tem a fé frágil, não produto de elaborações internas, através da razão e sensibilidade, que Allan Kardec chamou de maturidade do senso moral (item 4 do cap. XVII desse livro), permanece em dúvida, na incerteza, na hesitação, principalmente nas horas mais difíceis. Muitas vezes, nem procura os meios de vencer, porque, não acreditando na possibilidade de vitória, desiste antes da luta.

A fé insegura sente a sua própria fraqueza, e quando estimulada pelo interesse, torna-se furiosa e acredita poder suprir a força com a violência”.

Sempre que se apela para a violência verbal ou em atos, está-se demonstrando a fraqueza da fé no seu potencial espiritual, apelando para a agressividade, para a violência física.

A fé sólida ensina a esperar, a ter calma, a ter paciência, a ter resignação ativa, porque sabe que alcançará seus objetivos, não se deixando perturbar com as dificuldades naturais do processo.

A fé sólida expulsa o desânimo no momento em que teima em aparecer, estimula o fortalecimento do esforço na tarefa, porque confia no resultado, nas suas possibilidades, como ser inteligente e moral, que é.

A fé sólida confia também no amparo dos Espíritos protetores, que têm a missão da auxiliar os homens a vencerem a si próprios, as suas imperfeições, que lhe têm dificultado a jornada evolutiva.

 

 

* Para maiores esclarecimentos, ler em O Livro dos Médiuns, capítulo XXIII: Da obsessão

 

                                                        Leda de Almeida Rezende Ebner – Dezembro/2015


 
Bibliografia:
CENTRO ESPÍRITA BATUIRA esclarece que permanece divulgando os estudos elaborados pela Sra Leda de Almeida Rezende Ebner após o seu desencarne, com a devida AUTORIZAÇÃO da família e por ter recebido a DOAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS, conforme registros em livros de Atas das reuniões de diretoria deste Centro.
 
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