Detendo-se na
lista de funções exercidas pelo corpo físico, a educação não pode dispensar-se
de proporcionar ao corpo todo cuidado possível.
É através dele que
o Espírito recebe os influxos do meio físico e do mundo exterior; precisa como
integrante do complexo Espírito, períspirito e corpo todo cuidado e atenções do
sistema ou processo educativo.
“Amai, pois a vossa alma, porém, cuidai
igualmente de vosso corpo, instrumento daquela”. (O Evangelho. Seg. o
Esp. XVII, 11, § 2).
“A lei de conservação obriga o homem a prover
às necessidades do corpo, porque sem força e saúde, impossível é o trabalho”.
(O L.E. 718).
“Começarei por demonstrar a necessidade de
cuidar-se do corpo, que, segundo as alternativas de saúde e de enfermidade
influem de maneira muito importante sobre a alma, que cumpre se considere
cativa da carne”.
“Para que essa prisioneira viva se expanda e
chegue mesmo a conceber as ilusões da liberdade, tem o corpo que estar são,
disposto, forte”. (O E.E.XVII, 11,
§ 2).
“... necessário
uma ao outro (a alma e o corpo), importa cuidar de ambos “. (E.E.XVII, 11,
§2).
Em função desses
alertas, é extremamente justificável a Educação Física, Esportes, Saúde,
Higiene, Educação Sexual entre os vários cuidados que uma vida saudável pede.
Proteger o corpo e
se proteger contra os fatores de risco que influenciariam o coração e o sistema
circulatório facilitando o aparecimento de doenças cardíacas e acidentes
vásculo-cerebrais; evitar sedentarismo, excesso de peso, ingestão de gorduras;
cuidar da alimentação rica em fibras; ingestão de água, trabalho, repouso,
enfim, inúmeros detalhes que fazem sim, parte da conscientização inclusa no
processo educativo.
É indispensável
visita periódica ao médico que através de exame físico, laboratorial, de imagem
se julgar necessário, aferirá algum descontrole tomando as providências
cabíveis.
Quem não se cuida
adequadamente com estilo de vida dominado pelos excessos e vícios desgasta o
corpo físico, compromete a função de órgãos essenciais com a dispersão do
fluido vital (L.E 68 e 70). Com a morte do corpo físico, o lento e difícil
desprendimento da alma insere-se em processo conhecido como suicídio indireto.
Para o Espírito
reencarnado, portanto, é imprescindível que se forme essa consciência de
cuidados, de responsabilidade com a forma que o reveste, pois é o momento, o
meio de que dispõe para burilar-se e
fazer ser produtivo diferente de tantas outras, a atual encarnação.
Leda Marques Bighetti – Agosto/2016
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