Releitura de títulos desenvolvidos pelo Espírito Vianna de
Carvalho em 1983 em “À Luz do Espiritismo” na psicografia de Divaldo Pereira
Franco. Títulos mantidos em abordagens livres.
Exaltando a Mediunidade
Quem hoje se arvora em criticar os médiuns, utilizando
adjetivos tão antigos, idênticos aos que no passado foram usados para perseguir
a Doutrina Espírita naquele tempo nascente, desconhece, certamente, pesquisas
realizadas por expressivas autoridades intelectuais, que, estudando a fundo o
fenômeno, atestaram sua legitimidade.
Os resultados a que chegaram e causaram espanto,
ainda hoje representam conclusões valiosas sobre detalhes da comunicabilidade
dos desencarnados.
Em 1856, Roberto Hare, eminente professor de
Química da Universidade da Pensilvânia, depois de experimentos e testes
variados, conclui pela realidade dos fenômenos físicos sem contato direto com
médiuns.
O Barão de Guldenstubbé, pesquisando constata a
escrita direta.
O Dr. João Worth Edmonds, juiz da Corte de Nova
York, verifica a mediunidade nele mesmo e na sua filha Laura, colegial que
apresenta a faculdade da xenoglossia.
Paul Gibier, laureado pela Academia de Medicina de
Paris, através da sra. Salmon, conclui pela veracidade do fenômeno.
Alexandre Aksakof, conselheiro de Estado e Mestre
em Leipzig, estudando Elizabeth d’Esperance, Eusápia Paladino, Eglinton e Slade
entre outros, atesta as faculdades psíquicas dos mesmos.
Crooks, insigne físico inglês, estudando médium
adolescente Florence Cook, declara serem reais as materializações do Espírito
Katie King, que durante três anos se fez visitante muito querida em seu lar.
E poderíamos continuar com Zollner, Stainton
Moses, Victor Hugo, César Lombroso, Ercole Chiaia, Ascenti, Tamburini, Vizioli,
Bianchi estes últimos convencidos da realidade mediúnica através de Eusápia
Paladino, a vigorosa médium italiana.
Russel Wallace, investigando a sra. Marshall; o
prof. Elliot Coues, estudando a sra. Nena Francis; Olivério Lodge e a sra. Piper; o prof.
Charles Richet experimentando Marta Beraud; o Barão Schrenck Notzing
verificando Willy Schneider; Gustavo Geley trabalhando com Mad Peyroutet e
Pascal Fortuny, são unânimes em afirmar que o fenômeno mediúnico independe do
médium, sendo assim as posições espíritas, realidade incontroversa, espécie de
telégrafo positivo entre os dois planos da vida.
Sendo o Espiritismo, uma doutrina nova, é natural
que esses detalhes e muitos outros que poderiam ser acrescidos sejam
desconhecidos, o que contribui para agressões, calúnias, distorções se unam
visando diminuir a Revelação, os ensinos do Evangelho que conclamam o Homem
para os altos valores da dignidade humana.
Recorda-se, desse modo, o trabalho sobre-humano de
Allan Kardec, exaltando a Mediunidade que serviu de instrumento à Revelação
Espírita, cumprindo a inesquecível promessa de Jesus para que todo aquele que
Nele creia não pereça, mas, tenha vida eterna.
Embora haja os que se comprazem na posição de
acusadores persistentes, permanece o convite ao espírita para, esparzindo
sentimento, permanecer de braços abertos, servindo, consolando aflitos em nome
de Jesus Cristo tornando-se desse modo, fulcro emissor do Amor Maior.
Leda Marques Bighetti – Agosto/2015 |