Releitura de títulos desenvolvidos pelo Espírito Vianna de
Carvalho em 1983 em “À Luz do Espiritismo” na psicografia de Divaldo Pereira
Franco. Títulos mantidos em abordagens livres.
Tarefa do Espiritismo
Não há como
negar, na sociedade moderna a força avassaladora do progresso, na ciência
técnica, na ética do direito, na razão, no pensamento em façanhas que desafiam
a imaginação.
Houve, há
imensurável progresso sim, entretanto, um observador imparcial não negará a
indiferença de grande parte da sociedade aos chamados “marginais” ou
“socialmente necessitados”.
Domínio do
dinheiro, volúpia do sexo, jovens de ambos os sexos negociados para o mercado
do prazer; a fome; a infância ao abandono, guerra, crimes, corrupção, miséria
moral, enfim, mil outros “mistérios” que continuam inquietando a muitos.
Nessa
realidade, cabe ao Consolador prometido por Jesus, a tarefa de espalhar nova
luz sobre essa Humanidade inquieta e desorientada.
Dispõe o espírita, o cristão, em Jesus,
lógica e razão para despertar, acender a fé nos corações e mentes enregelados,
despertando para a busca da paz, nas
linhas seguras do equilíbrio.
Doutrina de
liberdade convoca a condutas corretas e dignas. Centralizando seu íntimo no
ensino de Jesus “... Buscai a verdade e a verdade vos fará livres”..., enseja à
Humanidade a opção que leva a ser escravo do dever e do amor.
Nesse
sentido, ao espírita cabe o momento honroso como vanguardeiro de um mundo
estável, portal de um mundo feliz.
Para tanto,
esforços, lutas íntimas... Jesus ensinando a libertação pelo amor tornou-se
servo de todos, sem cansaço ou queixa.
Espírita em
Jesus deveria ser fortaleza moral, na liberdade de ação a ser representado por
rio caudaloso que, serpeando pedras, espalha vida por onde passa as sutilezas
do carinho natural. Irmão e amigo para com todos, tem os olhos fixos no futuro
vivendo intensamente o presente, este, apenas detalhe para quem é imortal.
Leda Marques Bighetti – Abril/2015 |