Também conhecido como fio de prata, liga o
Espírito ao corpo físico. É apêndice fluídico que transmite energia vital para
o Espírito criando um círculo energético de circuito ida e volta.
É laço semi-material; mantém a alma ligada
ao corpo físico como conexão inicial alma / perispírito / corpo material.
Sua aparência varia de pessoa para pessoa
em espessura, brilho, luminosidade, coloração prateada ou branca, pulsação,
textura, raio de alcance em extensão quando a alma se encontre projetada.
Seu vigor e elasticidade são
incalculáveis; conforme a distância que se afasta do corpo no desdobramento e
emancipação, mais fino e sutil se apresenta. Na morte natural do corpo físico,
o Espírito é desligado dele.
Em “Missionários da Luz” há, para quem
queira conhecer mais, interessantes relatos sobre esse “fio tenuíssimo” ligando
o Espírito à organização fetal.
Em “Nosso Lar”, André Luiz conta que,
estando no portão das Câmaras à espera da volta dos “Samaritanos”, vê
horrorizado (segundo palavras dele), dois vultos enormes de cujas cabeças
escapava um longo fio de singulares proporções.
Procurando saber, é-lhe explicado que
aqueles eram encarnados com alguma evolução em trabalho na vida espírita;
aquele fio era justamente o que os identificava como encarnados, uma vez que
desencarnados não o possuem.
Por ocasião da chamada morte natural, o
desligamento se faz através de delicados e competentes cuidados dos Espíritos
Responsáveis incumbidos dessa missão junto aos moribundos; normalmente acontece
sem choques ou violência diferentemente do que se passa com as mortes
violentas, especialmente suicídio, nos quais há rompimento violento. Nesses
casos, o cordão perde sua unidade. Fica a desprender fragmentos fluídicos
energéticos, qual fosse um fio elétrico que se se mantendo ligado à fonte de
força despende circuitos para todo lado.
Despedaçado, pleno de energias, produzirá
desequilíbrios, uma vez que as forças magnéticas não se haviam extinguido, o
que leva a que o Espírito se sinta um “morto-vivo”.
Esse cordão fluídico magnético, portanto,
somente estará em condições apropriadas para se separar do corpo físico por
ocasião da morte natural ocorrida através das doenças, idade, nas quais o teor
energético foi se desgastando lenta e naturalmente, quando então a separação se
dará sem choques ou violências.
Leda Marques Bighetti –
Fevereiro/2022 |