Toda subida é árdua e exige esforço para
que se atinja a meta.
Nos malogros encontrados no caminho, fala
a experiência da importância de não desanimar, mas posicionar-se frente a eles
com o fruto de experiências passadas, acréscimos bons, detalhes novos.
Esses empecilhos, muitas vezes inclusos em
dores, conforme a forma com a qual se age em relação a eles, podem tornar-se
edificantes, não só superando, desgastando incrustações menos dignas, como
facilitando aprimoramento, confiança de que é capaz, favorecendo enfim
crescimento espiritual.
Essas experiências não se extinguem, e se
repetirão usando os enganos. Trabalhando-os novamente se fará inevitável até
que se fixem resultados iluminativos na consciência imortal do ser. Nesse
momento, ele se capacita a adentrar a outra linha de desafios, que têm o mesmo
objetivo: a superação.
A marcha, lenta ou acelerada, prolongada,
cansativa, alegre, dependerá da velocidade com que o ser se decida viver. Se
for de acordo com valores espirituais estabelecendo passos frente a um ideal,
vence distâncias.
Recordar que as dificuldades geralmente
são geradas pelo próprio ser. Quando se conscientiza que desânimo é não só
perda de tempo, como agravamento de possibilidades que estacionam em atrasos da
marcha, resolvendo superar impedimentos que sem dúvida exigirão sacrifício
pessoal – a meta a ser atingida aguarda.
Empecilhos, estímulos, fortes lutas,
amores, embaraços, farão parte do caminho como experiências para a ascensão à
realidade espiritual em plenitude.
Leda Marques Bighetti –
Novembro/2021 |