A existência, os dias que correm na atual
experiência de cada um, de modo geral, não é valorizada.
Resolve-se isto ou aquilo, planeja-se o
amanhã, os próximos anos. Tais cuidados são importantes, porém, o enfoque, o
dispêndio das energias, centraliza-se apenas no agora dos fatos materiais, ao
imediato das respostas.
O ser não é desperto para perceber que em
cada realização que busca, conforme o modo pelo qual decide agir, se promove
ganhando experiência, superando instintos ainda tão fáceis de se fazerem
presentes.
Nesse sentido ou sob essa vertente, perde
oportunidades que mudarão quando se entender como caminhante que transita pelas
reencarnações que têm como meta unicamente a mudança das formas de consciência
na qual se torna imprescindível o desenvolvimento da inteligência,
conhecimento, sublimação do sentimento por meio das realizações do amor.
Desse modo, receber um corpo, viver nele,
é convite em desafio que no interesse pessoal, cumpre valorizar o tempo, numa
aprendizagem incessante que resultará na aquisição dos valores capazes de levar
à plenitude.
Leda Marques Bighetti – Setembro/2021
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