Minha irmã, se Deus te deu A luz da maternidade Deu-te a tarefa divina Da renúncia e da bondade Busca imitar no caminho A Rosa de Nazaré, Irradiando perfume De amor, de humildade e fé.
Lembra sempre em tua estrada Qua a paz de tua missão É feita dessa ternura Que nasce do coração Contempla em cada filhinho Um luminoso sorriso De alegria dolorosa Que te leva ao paraíso.
Porque, ser mãe, minha irmã É ser prazer sobre dores, É ser luz, embora a estrada Tenha sombras e amargores. Ser mãe é ser a energia Que domina os escarcéus É ser nas mágoas da Terra Um sacrifício dos céus.
Pensa nisso e não duvides Da grande misericórdia Que te deu na senda escura A lâmpada da concórdia. Ouve ainda. Tem cuidado Com o teu próprio coração. Não deixes que se transforme O teu amor em paixão.
Muitas vezes, a mãe terrestre Em vez de salvar, condena, Porque do amor se redime Faz a paixão que envenena . Há muitas mães nos Espaços Chorando na desventura Os perigosos desvios De sua imensa ternura.
Ama o filho de outra mãe Qual se fora teu também E estarás santificando Teu lar nas luzes da Bem. Castiga amando teu filho Em teu carinho profundo. Prefere o teu próprio ensino Às tristes lições do mundo.
Recorda que está contigo A missão de renovar, De corrigir perdoando, De esclarecer e ensinar. Nos teus exemplos repousa A esperança do Senhor Que há de salvar o mundo Pelo meio do amor !
Casimiro Cunha |