Se alguém te assalta o nome e a vida te alanceia, Se a pancadas verbais te enlameia ou esbordoa, Se alguém colado à treva ilaqueia e atraiçoa, Compadece-te e olvida a prepotência alheia.
Se a galhofa te zurze e o ódio te guerreia, Inflamando-te a senda e a intenção clara e boa, Não te prendas ao mal! Ama, serve, abençoa!... O desforço envenena, a magoa desnorteia.
Se alguém te encharca em fel o peito opresso e pasmo A compressões de angustia e a golpes de sarcasmo, Sê balsamo do céu na estrada onde transites!...
Nada se turve a paz do amor terno e profundo, De passo a passo, trilha a trilha, mundo a mundo, Deus é a bondade eterna e o perdão sem limites.
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