Não nos achamos a sós, nem relegados às nossas próprias forças. Conosco está o Senhor, como a energia da usina está na lâmpada singela. Trabalhemos confiantes. Realmente estamos todos, nos círculos doutrinários do Espiritismo Evangélico, assediados pelo tumulto de sombras desencadeadas pela época de transição que o mundo atravessa. Isso, porém, no domínio das realidades espirituais, é natural como a tormenta do oceano. Impossível sofrear os elementos em desvario, mas justo e necessário que cada embarcação esteja firme sob o leme seguro. Até certo ponto é preciso ceder ao vento rijo, permitindo que ele passe sobre nós, sem que lhe ofereçamos demasiada resistência, a fim de não gastarmos em vão nossos recursos. Mobilizemos trabalho e vigilância, mas também humildade e paciência. Nesse sentido rogamos aos companheiros de serviço terrestre, socorrerem os irmãos transviados nas trevas, sem se deixarem influenciar por eles. Amparar o doente sem absorver-lhe a enfermidade. Ouvir os infelizes e consolá-los, contudo, entregá-los ao Senhor porque apenas o Senhor possui recursos suficientes para guiá-los e nutri-los, renová-los e restabelecê-los como é preciso. |
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