“E todos a uma vez começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: comprei um campo e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado". - Jesus – Lc, 14:18.

             Desculpismo sempre foi a porta de escape dos que abandonam as próprias obrigações, diz Emmanuel.

             Em muitas situações temos dificuldades de assumirmos a postura correta diante de fatos e situações e, aí, damos vazão ao nosso orgulho e, principalmente, ao egoísmo extravasando mais uma face de nossas imperfeições: o desculpismo.

             Nossas mazelas morais nos impedem de sermos verdadeiros, espíritos imperfeitos sim, mas, como espíritas, devemos lutar contra nossas más tendências e assumirmos, sem desculpas, nossas posturas inadequadas.

             Até parece que o “mas” é um recurso natural no nosso dia a dia.

             Você pode colaborar conosco nessa atividade? Ah! Eu adoraria, mas...

             É evidente que nem todos os convites que nos são oferecidos podemos ou devemos aceitar; cada um de nós tem vários que exigem prioridade, como por exemplo, os familiares.

             A convivência familiar é a principal base de nosso aprimoramento moral, lugar onde aparecem com mais transparência o que realmente somos e como somos, onde reúnem-se os espíritos necessitados de reajuste e entendimento entre si.

             Pouco vale fazer muito fora, onde tudo é mais fácil, onde convive-se com pré-disposição para o entendimento. O lar é o local de nosso maior compromisso.

             Então se não podemos assumir compromissos sejamos claros, sem desculpas. Sim, sim, não, não, diz o Mestre.

             Abandonemos o desculpismo.

             Sejamos autênticos!