Tema: Preconceito

Ítem: Meninos de Rua

Idade: 09-10 anos

Obs: esta aula poderá ser desenvolvida em dois dias.

Objetivos: levar a criança a perceber:

- que todos são iguais perante Deus, mas submetidos às leis naturais. 

- que as desigualdades sociais um dia desaparecerão quando a lei de justiça, amor e caridade estiver regendo a nossa vida.

Incentivação: levantar questionamentos tais como:

- viver sozinho deve ser bom ou ruim ?

- não ter hora para nada, dormir a hora que quiser é bom?

- não ter que obedecer ninguém, etc,etc.

Desenvolvimento: realizar um passeio com as crianças em uma praça.Conduzir a conversa:

- Vocês já viram alguém morando, dormindo na praça?

- Como se alimentam, tomam banho?

- Por quê elas moram nas ruas?

- Quem mora nas ruas não precisa seguir as leis da sociedade?

Através do diálogo o evangelizador é capaz de perceber na criança seus sentimentos em relação às pessoas que vivem em situações diferentes. Perguntar à criança se ela viveria nessas condições. Se sim, como ela faria para se alimentar, dormir, etc,etc.

Toda essa vivência se dará na praça.

Na segunda aula, como incentivação, lembrar a visita na praça e o que foi comentado.

Desenvolvimento: o mundo em que vivemos está repleto de desigualdades que despertam em nós sentimentos positivos e negativos. Conversar quais são e ouvir.

(positivos: fraternidade, compreensão, bondade, tolerância, aceitação e outros que constituem o conjunto das virtudes humanas. Negativos: incompreensão, revolta, tristeza, desalento, desesperança, que nos fazem sofrer) Esses dois tipos de sentimentos nos mostram o nosso grau de entendimento da lei divina. Compreender a situação e o momento evolutivo do outro é entender a lei.

Diante os contrastes das desigualdades que a vida nos apresenta tais como: saúde e doença, alegria e tristeza, bondade e maldade, riqueza e pobreza e tantos outros somos convidados a fazer crescer este entendimento da lei divina. Levantar questionamentos:

- Por quê todos os homens não são igualmente ricos? (conversar sobre e com exemplos). Não são igualmente inteligentes, ativos e trabalhadores, nem sóbrios e previdentes para conservar o que têm.

- A desigualdade de riquezas é necessária? ( conversar sobre e com exemplos). Sim, para o desenvolvimento da inteligência e do sentimento, do progresso material e moral.

Concluir com elas: se a riqueza fosse repartida igualmente não haveria estímulos para as descobertas, pesquisas, etc.

A riqueza é desenvolvimento do sentimento, progresso moral quanto do intelectual.

Existem diferenças de riquezas, mas é possível que exista igualdade e bem estar social.

Se o homem praticar lei de justiça, amor e caridade, não haverá diferenças pois os homens se entenderão.

Tudo isto é decorrente do trabalho do homem.

Fixação: pedir às crianças sugestões de como se poderia ter mais justiças sociais. Formar grupos e depois de redigidas cada grupo expõe seu trabalho.