“... Disse ao seu servo: sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres os aleijados, mancos e cegos". - Jesus

O texto citado é parte de uma das parábolas do Cristo, a do Grande Banquete (Lucas: 14, 15-24), e perguntamos:

— Quem são os aleijados, mancos e cegos que ainda não chegaram para a Grande Festa?

A resposta é bastante simples: Somos nós os religiosos teóricos, mais precisamente os espíritas teóricos.

Aprendemos toda a teoria da primeira revelação espiritual com Moisés, a segunda com o próprio Jesus e nos tornamos catedráticos na terceira com Kardec.

Sim, sabemos tudo! E o que fazemos? Distribuímos teoria para todos! E a prática quando virá? Precisaremos de uma quarta, quinta, sexta... revelação?

Será que não passamos da hora de aplicarmos em nós (não nos outros) todo o cabedal de conhecimentos?

Quando nós nos espiritualizaremos?

Precisamos deixar de sermos espíritos viciados, inibidos, desorientados, ignorantes (ainda não nos reconhecemos como espírito imortal), libertando-nos das ilusões (trazidas de reencarnações passadas e muitas adquiridas nesta), desfazendo nossos cárceres mentais (dogmas e preconceitos), suprimindo nossos desequilíbrios (inúmeros) e dissipando nossas sombras (imperfeições morais) que ainda nos acompanham.

Com extrema urgência precisamos: entrar no clima da Boa Nova e aplicarmos, em nós, os conhecimentos, que temos de sobra, como recursos de cura e reabilitação, reerguimento e consolo.

E como diz Emmanuel: “... sejamos sinceros diante de nossa própria necessidade de corrigenda, com o espírito espontaneamente consagrado ao PRIVILÉGIO de trabalhar e servir.”

Quando praticaremos o que muito sabemos?

Vamos iniciar já, agora?

Seja sim a nossa resposta, ou melhor, a minha resposta, porque estou atrasado para a Grande Festa do Amor incondicional.