“... Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.” 

             (TIAGO, 4:15)

O cristão, que aceita e se esforça para praticar os ensinamentos de Jesus, antes de tudo, está atento e procura compreender as obrigações que lhe dizem respeito, agindo para o bem.

Fazer planos é natural para que possamos alcançar objetivos. 

             

Se a pessoa tem o conhecimento superior que clareia o Espírito, já sabe que todas as realizações dependem da vontade Divina e não da nossa.

No Antigo Testamento podemos ler em Provérbios, as seguintes palavras: “Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que produzirá o dia”.

Por isso, Emmanuel, convida a que estejamos atentos, porque não sabemos o que será do dia seguinte, aliás, nem das próximas horas, para não dizer próximos minutos, porque em minutos uma situação pode se modificar totalmente.

Diz, Tiago: “O que é vossa vida afinal? Um tênue vapor de fumo visível durante alguns instantes, e que depois se desfaz na atmosfera”. As vossas observações deviam ser sempre iniciadas pelas seguintes palavras: “Se Deus quiser e se vivermos, faremos isso ou aquilo”.

Fica claro que não dispomos de nossa vida de modo consciente. Há por trás de toda uma existência humana planejamentos que desconhecemos.

             

De acordo com o grau de maturidade espiritual de cada um, há compreensão ou não do verdadeiro significado da vida no mundo físico. Daí a necessidade de confiança na Providência Divina que é sábia e justa.

             

E como não sabemos de antemão o que nos sucederá e sabendo que a vida material é breve, porque viver de modo insensato?

“A criatura humana dispõe de livre arbítrio para criar o destino, porém, cada individualidade, nesse ou naquele plano de existência, atua num campo determinado de tempo”.

“Forma, pois, os teus planos de ação, usa a inteligência, maneja a autoridade, cunha as palavras, mobiliza as relações, aproveita os laços afetivos, aplica o dinheiro, desenvolve o trabalho e assinala a tua presença, onde estiveres, atendendo ao bem para o bem de todos, porquanto, creiamos ou não, aceitemos a verdade ou não, seja errando para aprender ou acertando para elevar, a nossa tarefa chegará simplesmente até o ponto que o Senhor permitir” .