O LIVRO DOS MÉDIUNS

(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)

por

ALLAN KARDEC

Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.

SEGUNDA PARTE

DAS MANIFESTAÇÕES ESPIRITAS

CAPITULO XXV

DAS EVOCAÇÕES

CONSIDERAÇÕES GERAIS – ESPÍRITOS QUE PODEM SER EVOCADOS

 – COMO FALAR COM OS ESPÍRITOS – UTILIDADE DAS EVOCAÇÕES DE ESPÍRITOS VULGARES – PERGUNTAS SOBRE AS EVOCAÇÕES – EVOCAÇÕES DOS ANIMAIS

– EVOCAÇÕES DE PESSOAS VIVAS – TELEGRAFIA HUMANA

                                                      CONSIDERAÇÕES GERAIS

Afirma Allan Kardec que os Espíritos podem ser evocados, isto é, chamados para atender ao nosso apelo, além de comunicar-se espontaneamente. Através do estudo da mediunidade e das relações mediúnicas, compreende-se que ao evocar determinado Espírito, não se tem a certeza de que é ele próprio que está se apresentando, e o que se percebe é que há um Espírito querendo se comunicar; para identificar as condições morais do comunicante, serão necessários outros critérios.

Estamos sempre rodeados de Espíritos em conformidade com a lei de afinidade, e mesmo sem perceber estamos sempre atraindo e nos relacionando com os desencarnados, além de que ao não evocar algum, vários poderão se comunicar. O momento próprio para se evocar os Espíritos é durante uma reunião mediúnica organizada segundo todos os critérios organizados por Allan Kardec ao longo de O Livro dos Médiuns.

Afirma o Codificador que se pode evocar determinados Espíritos ou permitir a comunicação deles segundo a finalidade das reuniões organizadas, e ainda esclarece que essas duas maneiras de agir têm as suas vantagens e só haveria inconveniente na exclusão de uma delas. As comunicações espontâneas não têm nenhum inconveniente quando se mantenha o controle e se tenha a certeza de não deixar que os maus e perturbadores e aqueles que são mistificadores venham a explorar a ingenuidade e falta de estudo e de preparo dos integrantes da reunião.

Definindo-se o objetivo das reuniões, sobretudo quando se desenvolve um trabalho sequente, há sempre Espíritos que as frequentam sem que precisemos chamá-los, pela simples razão de já estarem prevenidos da regularidade das sessões. Manifestam-se quase sempre espontaneamente para tratar de algum assunto, desenvolver um tema ou dar uma orientação. Nesses casos é fácil reconhecê-los, seja pela linguagem que é sempre a mesma, seja pela escrita ou por certos hábitos peculiares.

Concluindo essas reflexões iniciais, é importante considerar que a condição moral e espiritual dos Espíritos que frequentam determinados ambientes e reuniões estará sempre de acordo com a condição moral e espiritual dos encarnados que integram esses grupos, sempre em princípios de afinidade e sintonia.

BIBLIOGRAFIA

KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XXV –

q. 269                                                            

Tereza Cristina D'Alessandro – Setembro / 2017

BIBLIOGRAFIA

KARDEC, Allan - O Livro dos Médiuns - 2. ed. São Paulo: FEESP, 1989 - Cap. XXV –

q. 269                                                            

Tereza Cristina D'Alessandro – Setembro / 2017