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Efemérides Espíritas
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Natal
Data: 25/12/2017

Natal é nome de uma festa religiosa cristã que celebra o nascimento de Cristo. Foi estipulada pela Igreja Católica no ano 300 ou 350 d.C., mais tarde oficializada como feriado.

     Historicamente, durante os trezentos primeiros anos do cristianismo, não se comemorava o nascimento de Jesus que para eles não fazia o menor sentido. Importante era celebrar sua morte, que fez d’Ele mártir e exemplo, inclusive sua ressurreição confirmando que estava vivo e que era filho de Deus.

     Só a partir do século IV quando a religião já era oficial no Império Romano é que começaram as discussões sobre quando o Messias teria vindo ao mundo, e qual data seria a melhor para definir seu nascimento.

     Entre os povos antigos, era comum, ao final de dezembro a celebração do solstício de inverno, isto é a noite mais longa do ano. A partir dessa data o Sol começava a ficar mais tempo e por consequência os dias mais longos. As festas, portanto, comemoravam o “renascimento” do astro que lhes proporcionava vida, luz, calor.

     Quem havia passado vários meses sobre o frio dos gelos invernais valorizava essa chegada e comemorava com intensas festividades nas quais fazia parte as comilanças, bebidas, danças, que inclusive homenageavam os deuses da fertilidade.

     Para os Babilônios a festa era também para o deus Sol; os persas homenageavam Mitra; os egípcios, Osíris; os gregos, Dionísio, os romanos, Saturno, porém, em cada uma delas, ou melhor, em todas a ordem era esbaldar-se em todos os sentidos.

     Esse estado de coisas era arraigado nos povos, de forma que nenhuma tentativa para abrandamento de costumes alterava o ritmo das saturnais, das bacanais.

     “Para não entrar em conflito com todas essas tradições milenares, a Igreja decidiu fixar a celebração do nascimento de Jesus nessa mesma época, explica Gabriele Corneli, professora de Filosofia Antiga da UNB.

     Na realidade, portanto, 25 de dezembro é apenas dia simbólico, uma vez que não se sabe quando Jesus nasceu. Arqueólogos até hoje não encontraram evidências conclusivas para estabelecimento de uma data exata.

     Na Bíblia, segundo Mateus e Lucas, Jesus nasceu em Belém, no tempo de um dos recenseamentos ordenados por Herodes que morreu no ano 4 a C. Por isso a maioria dos historiadores acredita que Jesus tenha nascido entre 4 e 6 a C.

      O que se tem como certo é que o Natal começou a ser comemorado a vinte e cinco de dezembro como tentativa para substituir as festas pagãs e facilitar a aceitação do cristianismo entre esses povos.

     O que se tem como certo também, é que, cada povo com sua peculiar cultura, mantendo o sentido do nascimento de Jesus, comemora a seu modo, marcando a comemoração com aspectos regionais que se diferenciam. Outro detalhe que favorece essa multiplicidade de diferenças é o interesse econômico, que a cada ano incentiva a que se acresça isso ou aquilo.

     Temos, portanto, envolvendo a simplicidade de um nascimento, símbolos, como por exemplo:

      - o presépio, em que se conta que sua instituição data do século XIII, momento em que Francisco de Assis, imaginando uma forma de tornar a liturgia do Natal mais compreensível ao povo simples daquelas paragens, “cria”, por assim dizer, nos arredores da cidade, Belém na Itália: uma gruta, a manjedoura, um boi, um burro, cena marcante como desenvolvimento dos louvores a Jesus que ele pretendia despertar.

      - a árvore de Natal – os antigos eram ligados ao sobrenatural, à Natureza, e neste sentido a árvore era vista, principalmente o carvalho, como abrigo das dríades, entidades mitológicas que só eram destruídas se um raio atingisse a árvore.

      Há para sua incorporação nos símbolos duas versões: em determinada região, o culto ao carvalho em muito incomodava o bispo inglês Vilfrido que não conseguia acabar com o culto, oferendas, veneração, rogos, que ela recebia por parte do povo. Pensava em derrubá-la, quando desaba violento temporal que, partindo o tronco em dois, nada faz a um tenro pinheirinho que crescia ao lado. O bispo, no sermão da noite proferiu entusiasmadas palavras dizendo que o pinheirinho se conservara firme por ser a árvore da paz, da inocência, da candura. Por estar sempre verde lembrava a vida eterna, e sendo época do Natal passou a chamá-la Árvore do Menino Jesus, portanto, cada família deveria levar uma para suas casas e em torno dela comemorar o nascimento de Jesus.

     A lenda, o costume se espalha pelos vários países europeus. Na Alemanha, conta-se que Lutero, numa noite de Natal, saindo à rua, olha para o céu claro, pontilhado de estrelas. Emocionado, volta para casa, pendura velas acesas em cada ponta do pinheiro para que lembrassem o céu de onde Jesus descera para abençoar os lares.

     A ideia se espalha, mas tempos depois, quando o puritanismo domina, é terminantemente proibida. Só em 1840 a rainha Vitória restabelece o culto, colocando em seu salão um imenso pinheiro, maravilhosamente decorado, não só com velas, mas com flores e guirlandas.

      A outra versão, conta que a escolha do pinheiro se deveu a ter ele o formato triangular que lembraria a santíssima Trindade.

      - o papai noel e os presentes -  houve onde hoje é a Turquia, mais ou menos 280 anos d.C, um bispo chamado Nicolau, notório por sua bondade e sensibilidade face às necessidades dos outros. Perseguido, torturado, após sua morte passa a ser venerado. Havia na região três moças, lindas e pobres que não conseguiriam se casar por não terem dote. Por três noites consecutivas, pela chaminé, escorregam bolsas de ouro que as salva de situação complicada reservada às jovens que não encontrassem marido. Em outras casas pobres, o fato se repetiu e em uma delas, a bolsa descendo caiu dentro de uma meia colocada na lareira para secar, daí....   São Nicolau é, portanto, nos outros idiomas conhecido como o Papai Noel, aquele que traz presentes na véspera ou dia de Natal. Até o final do século XIX era representado com roupa de inverno marrom ou verde escuro. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast cria nova veste para o “bom velhinho” nas cores vermelho, arminho branco, cinto e botas pretas, fisionomia risonha e corada.

     - o hábito de se oferecer presentes, sob essa alusão se propaga e se incrementa. Conta-se que colocá-los sob a árvore, começa na Inglaterra ao tempo de Isabel, a rainha. Como o inverno estava caminhando para terminar, era costume a reforma do guarda roupa, cujos vestidos eram oferecidos pelos súditos. A rainha achava cansativo abrir um a um, agradecer, elogiar. Para isentar-se dessa obrigação ordena que os presentes fossem colocados em baixo da árvore, quando depois, ela com calma os abriria podendo apreciá-los devidamente.

      - ceia natalina – esses jantares feitos à noite eram tradicionais entre os gregos e contavam com invocações, derramamento do vinho, óleo, leite e os participantes dessas ceias podiam beber tudo quanto suportassem ingerir. Isso soma-se ao que sabemos existir nas saturnais e bacanais. 

     Nas acomodações feitas, o clero romano julgou melhor substituí-las por comemorações cristãs. Associa a ideia de vigília para culminar na passagem da meia noite do dia 24 para 25 com a Missa do Primeiro Minuto ou Missa do Galo. Como os dogmas exigiam jejum para que se pudesse comungar, no dia, trabalhava-se exaustiva, mas prazerosamente para elaboração dos pratos diferentes do trivial. As missas eram longas, terminavam ao “cantar do galo” iniciando-se então chamada Ceia de Natal, com bebidas, danças, festividades de todas as formas conforme os costumes e as crendices do lugar.

      Por que, ainda que de forma superficial, nos detemos em usos, costumes, simbologias?

     A matéria não visa dizer que se comemore desta ou daquela forma, nem que se entra em erro ao fazer-se isto ou aquilo, mas, para que, conhecendo, tenhamos elementos para analisar o sentido, interpretar a simbologia, usos, costumes acrescidos no tempo pelos povos contrapostos diante da significação real do nascimento do Cristo e portanto do espírito natalino.

     Na noite em que o mundo cristão festeja a Natividade de Jesus, os espíritas se associam não só na data, mas veem todo mês de dezembro, como tempo especial, entendendo a importância dessa chegada para a evolução humana, que traz especialmente para o homem de hoje, convite à renovação, ao recomeço, no desenvolvimento das energias do Espírito, de modo que cada um se torne, seja ou se mantenha como um mundo no qual o Cristo  encontre clima para nascer e ai permanecer recordando que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.

     “Fora loucura esperar a reforma do mundo sem o homem reformado. Jamais conheceremos povos cristãos sem edificarmos a alma cristã. Eis porque o Natal do Senhor se reveste de profunda importância para cada um de nós em particular”.                 Pontos e Contos – Irmão X

     “ Natal! Boa Nova! Boa Vontade! Estendamos a simpatia para com todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os esplendores de um novo dia”.  Fonte Viva – Emmanuel 180.  

Leda Marques Bighetti – Dezembro/2017
 
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